Exportações do Brasil crescem 34,2% em 2021
Em 2021, o Brasil exportou um total de US$ 280,8 bilhões, representando um crescimento de 34,2% em relação a 2020. Nesse cenário, do total das exportações no ano anterior, a China representou 31% (US$ 88 bilhões), aproximadamente, reconfirmando sua posição de maior parceiro comercial atualmente.
Seguido do país asiático, os Estados Unidos importaram cerca de US$ 31 bilhões; a Argentina, US$ 12 bilhões; a Holanda, US$ 9,3 bilhões; o Chile US$ 7 bilhões, (aproximadamente 11%, 4,27%, 3,31% e 2,49%, respectivamente).
Depois do “top 5”, países como Indonésia, Coréia do Sul, México, Japão, Espanha, Alemanha, Canadá, Índia, Malásia e Itália, representaram cerca de 1,0 a 2,0% do total das exportações do Brasil.
No quadro de importações, a China continua como maior parceiro comercial, importando cerca de 22% (US$ 47,7 bilhões) e os Estados Unidos 18% (US$ 39,4 bilhões), aproximadamente, de um total importado de US$ 219,4 milhões (aumento de 38,2% em relação a 2020).
O minério de ferro e seus concentrados (16%), a soja (14%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais (11%) representaram o “top 3” das mercadorias mais exportadas pelo Brasil em 2021.
Vale ressaltar a elevação no preço da principal mercadoria, representante da indústria extrativa. O preço da tonelada do minério de ferro, ao final de dezembro de 2020, foi de aproximadamente US$ 160, passando a quase US$ 219 em junho de 2021. O preço ao final de 2021 recuou 30,5%, aproximadamente, chegando a cotação de US$ 111 em dezembro. Esse cenário corrobora para a inflação deste produto no cenário econômico, consequente dos booms (aumento expressivo na quantidade comercializada) dessa commodity ao longo de 2021.
Por fim, os dados de 2021 também evidenciam a força da indústria de transformação brasileira que respondeu por um total de US$ 144,1 bilhões, cerca de 51% do total exportado (US$ 280,8 bilhões). A indústria extrativa, por sua vez, respondeu por 21% e a agropecuária, por 17%.
Para uma análise da balança comercial do Brasil semelhante à feita nesta publicação, você pode acessar os dados no site comexstat.gov.br.
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