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A atuação dos Doadores Emergentes no âmbito da Cooperação Internacional: uma análise do caso brasileiro no Programa Mundial de Alimentos

por Redagri publicado 23/03/2018 13h20, última modificação 05/09/2018 12h07

Jenifer Queila de Santana

Resumo

As contribuições brasileiras ao Programa Mundial de Alimentos (PMA) da Organização das Nações Unidas (ONU) alavancaram na última década. Além do aumento contributivo, verificou-se nesse período o aprofundamento das relações entre o Brasil e esse órgão do Sistema ONU, que resultou, entre outras coisas, na possibilidade de que programas brasileiros voltados para a promoção da segurança alimentar e nutricional fossem replicados internacionalmente. Toda essa mudança aconteceu após a aprovação em 2004 pela Junta Executiva do PMA do documento Novas Parcerias para Sanar Necessidades Crescentes - Expandindo a base doadora do PMA. Esse documento consolidou um debate evidente no PMA desde o fim da década de noventa sobre a necessidade de ampliação da base doadora do órgão a partir do engajamento dos doadores emergentes. Sendo o Brasil um dos doadores emergentes que passaram a ter uma participação mais ativa no PMA após o NPSNC, esse trabalho buscou investigar se e como a atuação brasileira no período de discussão sobre a ampliação da base doadora e engajamento dos doadores emergentes influenciou na consolidação das mudanças institucionais sucedidas no órgão.
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