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UFPB tem criação de doutorado profissional aprovada pela CAPES
A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) ofertará quatro vagas para o primeiro doutorado profissional em saúde do país, no âmbito da Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família (Renasf). Ao todo, serão 30 vagas distribuídas entre as instituições que integram a organização. O curso foi aprovado no dia 29 de novembro, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC).
A primeira seleção está prevista para o segundo semestre do ano que vem. “A UFPB, que já tem o mestrado profissional em saúde da família, vem agora com uma proposta mais aprofundada na pesquisa. Na prática, há várias situações que necessitam de evidências científicas. Este doutorado é muito importante para a nossa comunidade”, avalia a professora Altamira Reichert, que irá coordenar o curso.
Em resumo, o doutorado busca formar pesquisadores em nível de doutorado, com competência técnica-científica, crítica e reflexiva para atuar na pesquisa, docência e gestão no âmbito da Atenção Primária em Saúde. A proposta ancora-se na experiência acumulada em rede das instituições participantes, com interações entre centros de pesquisa atuantes em Saúde da Família, consolidação de grupos de pesquisa, produção de conhecimento, avanços no ensino-serviço da região Nordeste e no reconhecimento e consolidação do conhecimento originado nessas práticas enquanto área de pesquisa.
Com o programa, espera-se que novos processos e condutas sejam gerados buscando a melhoria na atenção e promoção de saúde. O doutorado terá a concepção de currículo como construção social e estará subsidiado nos referenciais da educação por competências, articulando e pondo em prática valores, conhecimentos e habilidades necessários ao desempenho eficaz de atividades requeridas pelo trabalho na Estratégia Saúde da Família, além de rigor científico e criticismo no desenvolvimento de novos conhecimentos.
A Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família (RENASF), criada em 2009, atualmente conta com 27 instituições partícipes (instituições de ensino, serviço e pesquisa do Norte e Nordeste brasileiro), cujo público-alvo é os trabalhadores da saúde inseridos no Sistema Único de Saúde (SUS). Tem como finalidade colaborar no fortalecimento das relações entre formação, atenção, pesquisa e gestão em saúde e criar instâncias colegiadas para o diálogo e pactuação interinstitucional.
Fonte: Ascom/UFPB