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Lançado edital para segurança pública e ciências forenses
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) financiará, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, até 23 projetos de pesquisa, com uma estimativa máxima de 92 bolsas, para projetos nas áreas de segurança pública e ciências forenses. Lançado nesta terça-feira, 1º de setembro, o Edital nº 16/2020 conta com R$ 9.209.200,00 para o apoio aos projetos. Os custos são repartidos entre a CAPES, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e a Polícia Federal (PF).
As propostas devem ser submetidas por meio do Sistema de Inscrição da CAPES (Sicapes) até as 17 horas de 1º de outubro. “A capacitação técnico-científica de pessoas para o combate ao crime é uma forma de reforçar a segurança da população, que é um compromisso do governo federal. Ao se aproximar dos órgãos de segurança pública, a CAPES deixa claro o objetivo de promover pesquisas que beneficiem a sociedade em seu dia a dia”, observa Benedito Aguiar, presidente da CAPES.
Programa de Cooperação Acadêmica (PROCAD) em Segurança Pública e Ciências Forenses
Lançado em janeiro deste ano, o Programa de Cooperação Acadêmica (PROCAD) em Segurança Pública e Ciências Forenses, tem o objetivo de fortalecer a parceria entre instituições de ensino superior e órgãos de segurança pública e ciências forenses, bem como apoiar projetos voltados para a formação de recursos humanos qualificados e de pesquisa científica.
A seleção do tipo de conhecimento a ser estudado e do pesquisador será feita por consultores da CAPES. A autarquia fará também, em conjunto com a Secretaria Nacional de Segurança Pública e a Polícia Federal, a avaliação dos resultados dos estudos. Cada projeto poderá executar as pesquisas em quatro anos, prorrogável por mais um ano. A iniciativa é voltada para universidades públicas, federais e estaduais, e instituições privadas.
Para a produção das teses, a CAPES oferecerá o Portal de Periódicos. A biblioteca virtual conta com mais de 48 mil publicações. Já as instituições de segurança pública e as unidades oficiais de perícia criminal permitirão que os pesquisadores tenham acesso, por exemplo, a dados estatísticos do órgão e a laboratórios físicos já utilizados durante as atividades policiais.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)