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CAPES retoma Programa Pró-Equipamentos após dez anos
Foto: Gaia Schüler/MEC
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), retomou o Programa Pró-Equipamentos após dez anos paralisado. Ainda em 2024, serão investidos na iniciativa R$ 74 milhões. O objetivo é fortalecer a infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica e a formação de mestres e doutores em áreas estratégicas para ampliar a competitividade do Brasil no cenário mundial. Criado em 2007, o programa teve nove edições até 2013, quando foi interrompido. A portaria de concessão foi publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira, 22 de novembro.
Serão atendidos 4.218 programas de pós-graduação stricto sensu de 219 institutos de pesquisa e instituições de ensino superior públicas, comunitárias e privadas sem fins lucrativos, em todas as áreas do conhecimento. A Capes informará em breve os valores de concessão de cada instituição de educação superior e o prazo de submissão das propostas.
“Esse investimento é um marco do compromisso do governo com a ciência, tecnologia e inovação no país e com a redução das assimetrias regionais, garantindo a inclusão de toda a comunidade acadêmica no desenvolvimento científico”, ressalta a presidente da Capes, Denise Carvalho. Na sua avaliação, o Pró-Equipamentos também terá um efeito multiplicador na economia local e nacional: “Além da formação de pessoal qualificado e da geração de empregos, [o programa] tem muito potencial para atrair novos investimentos”.
A distribuição dos recursos será realizada de forma equitativa de acordo com a localização e o número de programas de pós-graduação ativos nas instituições. Esse critério de alocação prioriza instituições situadas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que receberão 46% dos recursos. Seu objetivo é reduzir desigualdades regionais e fortalecer a infraestrutura de pesquisa em áreas historicamente menos atendidas, além de incluir, de maneira especial, o Rio Grande do Sul — como atenuante às enchentes enfrentadas pelo estado.
Para a região do Nordeste poderão participar as instituições que tenham, no mínimo, dois programas de pós-graduação em funcionamento.
O programa incentiva o uso compartilhado dos equipamentos tecnológicos de ponta, por meio de desenvolvimento de projetos em colaboração com os cursos da própria universidade ou com as instituições próximas. Com o Pró-Equipamentos, é esperada a ampliação da produção de patentes e novas tecnologias, o que coloca o Brasil em posição de destaque em conhecimento e inovação.
Texto: ASCOM PRPG, com informações da Assessoria de Comunicação Social do MEC e Redação CGCOM/CAPES.