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CAPES forma grupo para regulamentar o ensino híbrido
Representantes da comunidade acadêmica, entidades educacionais e servidores da CAPES discutirão o ensino híbrido na educação em nível stricto sensu. O grupo de trabalho (GT) foi criado em 18 de maio, pela Portaria nº 89/2023, atualizada no dia 26 do mesmo mês, pela Portaria nº 100/2023 e tem como objetivo subsidiar a formulação de diretrizes para o funcionamento do ensino mediado pelo uso de tecnologias nos programas de pós-graduação (PPG). As normas serão estabelecidas pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) e pela Diretoria de Avaliação da CAPES.
Paulo Santos, diretor de Avaliação da CAPES, lembra que a pandemia de COVID-19 acelerou o avanço no uso da tecnologia para resolver necessidades de professores e alunos, com aulas e bancas acontecendo de forma remota. “O sistema remoto diminui gastos com deslocamento e permite uma interação maior em termos de apresentação e recepção de trabalhos que podem ser feitos pelos alunos. Mas isso não vale para todas as disciplinas. E falta uma regulamentação, uma estrutura mínima de funcionamento”, explicou.
O grupo deverá sinalizar o que é necessário para que as instituições com programas de pós-graduação possam adotar o ensino híbrido, como estrutura necessária, avanços tecnológicos e ajustes de espaço. As regras vão se somar à Resolução nº 14/2022, do Conselho Nacional de Educação (CNE), que estabelece que as “práticas remotas são consideradas atividades integradas aos componentes curriculares obrigatórios de cursos superiores, não se confundindo com as atividades de estágio curriculares”.
O GT funcionará durante 120 dias, prorrogáveis por mais 60, contados a partir da data da publicação da portaria que o instituiu. Confira aqui a lista de integrantes.
CGCOM/CAPES