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AS DIMENSÕES DO SAGRADO E DA CIDADANIA NO ASSENTAMENTO MACEIÓ-CE
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por Maria de Fátima Ferreira Rodrigues
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última modificação
29/11/2016 08h00
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registrado em:
Campesinato,
Assentamento Maceió,
Espaço-tempo,
Modo de vida
Publicado na Mercator - Revista de Geografia da UFC, ano 03, número 05, 2004.
Resumo: Neste trabalho discutimos algumas práticas sociais que
permeiam o cotidiano dos camponeses e pescadores do
Assentamento Maceió, localizado no Município de
Itapipoca, Litoral Norte do Ceará. Apoiada em pesquisa
documental, bibliográfica e nas observações registradas
ao longo dos diversos trabalhos de campo, tecemos algumas
considerações que estão relacionadas ao campesinato
brasileiro e, por conseguinte, ao grupo social residente no
Assentamento Maceió. Enfatizamos como se dá, nesta localidade
litorânea, a relação tempo-espaço entendendo que
a mesma está intrinsecamente interligada com a reprodução
econômico-social e cultural dos camponeses. A partir
desta compreensão inferimos que a delimitação dos espaços
sagrados e produtivos nesta área de estudo, expressa
o modo de vida local com toda significação que o processo
de reprodução social a engendrou. Todavia, os projetos
turísticos propostos por empreendedores que chegam
àquela localidade litorânea, distanciam-se do que almeja o
grupo social em evidência e, por conseguinte, têm ocorrido
manifestações de resistência contrárias aos mesmos.
Palavras chave: campesinato, Assentamento Maceió,
espaço-tempo, modo de vida.
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CERTIFICAÇÃO PARTICIPATIVA E AGROECOLOGIA: PROCESSOS DE ORGANIZAÇÃO E RESISTÊNCIA CAMPONESA NA MATA PARAIBANA
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por Mariana Borba de Oliveira
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última modificação
28/11/2016 12h14
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registrado em:
Campesinato,
Resistência,
Desenvolvimento local,
Agroecologia,
Certificação Participativa
Publicado na AGRÁRIA, São Paulo, No. 16, pp. 35-62, 2012. Resumo: A temática deste artigo trata da resistência do campesinato paraibano à agricultura capitalista. Interpretamos uma organização camponesa cuja produção é de base agroecológica e a comercialização dos
produtos, realizada diretamente com o consumidor, como uma forte estratégia que permite a (re) construção das bases da produção camponesa, e norteia o paradigma do desenvolvimento local sustentável. A experiência estudada é a Feira Agroecológica que acontece em João Pessoa (PB), no campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e que
comercializa produtos de quatro assentamentos rurais localizados na Várzea do rio Paraíba (nos municípios de Cruz do Espírito Santo, Sapé e Sobrado), e um assentamento rural localizado no litoral sul da Paraíba (município do Conde). Investigamos a hipótese do projeto da Feira ser fortalecido por uma certificação participativa da produção. A pesquisa comprova o
fortalecimento do projeto através da certificação, cuja metodologia foi construída a partir de um processo participativo de controle da produção que envolve produtores, consumidores, técnicos, poder público e sociedade civil.
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Artigos
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Projeto Campesinato em Movimento apresenta seus resultados no ENEX/IFPB 2017
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por Perazzo Freire
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publicado
30/08/2017
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última modificação
01/09/2017 23h51
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registrado em:
Evento,
Extensão,
Trabalho,
Campesinato,
Agroecologia,
Participação
O Encontro de Extensão, promovido pelo Instituto Federal da Paraíba, aconteceu do dia 23 a 25 de agosto.
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Notícias
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QUESTÕES AGRÁRIAS E A EDUCAÇÃO DO CAMPO: UMA ANÁLISE DO ASSENTAMENTO CAMPO VERDE – MICRORREGIÃO DO LITORAL SUL PARAIBANO
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por Wellington Alves Aragão
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última modificação
18/01/2017 14h09
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registrado em:
Geografia Agrária,
Educação do Campo,
Campesinato,
Práticas Pedagógicas
Dissertação apresentada como requisito para obtenção do título de Mestre em Geografia no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Paraíba. Área de concentração: Território, Trabalho e Ambiente. Resumo: Neste trabalho acadêmico procura-se abordar a relação existente entre a Geografia Agrária e a Educação do Campo. Para tanto, se fez algumas considerações sobre a questão agrária paraibana, expondo seus dilemas, conflitos e problemas, além de apontar o histórico problema da concentração de terras no estado e mais especificamente na Microrregião do Litoral Sul da Paraíba. As disputas por terras nessa microrregião, que notadamente vêm se consolidando como importante polo canavieiro no estado da Paraíba, de certa forma, contribui com o agravamento das tensões entre camponeses e usineiros da região, que tendem a aumentar suas plantações de cana-de-açúcar para atender à crescente demanda do mercado nacional e internacional por etanol. Nesse cenário conflituoso entre o campesinato e o capital do agronegócio canavieiro, propõe-se uma análise sobre as questões agrárias e o papel que as escolas camponesas poderão desempenhar no tocante à formação crítica dos seus educandos. Para essa análise, escolheu-se a escola do Assentamento Campo Verde, localizado no município de Pedras de Fogo, na Microrregião do Litoral Sul da Paraíba. Essa escola representa uma conquista de toda a comunidade assentada que, após a posse da terra, não hesitou em cobrar da Secretaria de Educação do município a construção de uma unidade escolar no próprio assentamento para que as crianças e os jovens assentados pudessem retomar seus estudos sem ter que se deslocar para a cidade ou mesmo para outra comunidade rural. O resultado deste trabalho coletivo surtiu efeito, e em 2000 foi inaugurada uma escola naquele assentamento rural. Analisando-se algumas peculiaridades dessa escola a conclusão é que a mesma se configura apenas como uma escola “no campo” e não “do campo”, conforme os escritos de vários autores que tratam do tema em questão. A proposta de escolas do campo se configura como uma conquista dos movimentos sociais ligados diretamente ao campesinato. Nesta dissertação, expõem-se algumas contribuições teóricas que reforçam o entendimento de que a prática pedagógica e curricular de uma escola do campo é contextualizada e tem o objetivo de valorizar a cultura camponesa em seus múltiplos aspectos. Acredita-se que a Educação do Campo tem muito a oferecer às famílias camponesas no sentido de fortalecimento dos territórios de reforma agrária e seu desenvolvimento não apenas econômico, mas social também.
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