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Extensão UFPB promove curso de Aromaterapia

Primeira aula do curso de extensão online aconteceu nesta última quarta-feira (19).
publicado: 24/05/2021 15h21, última modificação: 25/05/2021 14h36
Exibir carrossel de imagens Óleos essenciais. Imagem: banco de imagens Pixabay (oil-3633149_1920)

Óleos essenciais. Imagem: banco de imagens Pixabay (oil-3633149_1920)

O curso de extensão começou na última quarta-feira (19).

A ação está sendo ofertada, de modo gratuito, pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Homeopáticas e Fitoterápicas em parceria com o Departamento de Fisiologia e Patologia, do Centro de Ciências da Saúde da UFPB. As 40 vagas disponibilizadas foram preenchidas.

Em razão da Covid-19, todas as aulas serão realizadas de modo remoto, pela plataforma Google Meet. Ao todo serão oito encontros semanais com duração de duas horas e meia, com o intuito de apresentar os fundamentos da aromaterapia, as características e propriedades terapêuticas dos óleos essenciais e como aplicá-los de modo seguro.

Aromaterapia é uma prática integrativa que, como explica Sheyla Xenofonte, professora, aromaterapeuta e ministrante do curso de extensão, consiste no “uso terapêutico de óleos essenciais e produtos para o cuidado complementar, preventivo ou curativo de diversos tipos de doenças”.

Desde 2018, a aromaterapia foi reconhecida como prática integrativa e complementar no Brasil, dessa forma, passou a ser oferecida pelo Sistema Único de Saúde. No entanto, Sheyla alerta que, apesar desta conquista ter valor imensurável, ainda são poucos os municípios que implementaram práticas integrativas na atenção básica.

“É necessário investir na qualificação de profissionais, expandir os conhecimentos sobre a aromaterapia e cobrar dos municípios a implementação nos postos, […]. O que vemos é uma luta para não deixar na lata do lixo da história essas terapias naturais que só somam e trazem benefícios à saúde integral.”

Para Regina Freitas, coordenadora do curso, é importante proporcionar as informações adequadas sobre a prática, pois dessa forma a sociedade pode obter os benefícios da Aromaterapia e implementar nos cuidados de saúde de forma segura.

Sheyla, que também é bióloga, destaca a relevância da oferta do curso .“A importância é imensa. A UFPB compõe a linha de frente por essa causa.Um curso de extensão gratuito, de alta qualidade, de uma organização eficiente e zelosa, [...] onde teremos momentos ricos sobre um assunto tão encantador e necessário”, conclui a professora.

Novos conhecimentos para novos cuidados

A primeira aula do curso aconteceu na última quarta-feira (19) e entre os alunos estava Heloysa Fernandes, estudante de enfermagem. Ela conta que já fazia uso dos óleos essenciais, mas nunca havia feito um curso ou havia sido orientada por um aromaterapeuta.

“Tenho muito interesse nas práticas integrativas, já experimentei algumas como auriculoterapia, terapia floral e faço uso também de óleos essenciais, mas sem conhecimento prévio da aromaterapia, por isso era meu objetivo obter mais conhecimento acerca do assunto.”

Divulgação do curso de aromaterapia_Imagem: Banner de divulgação cedido pela equipe.

Se para a estudante de enfermagem o motivo da inscrição nasceu pela experiência com a prática, em contrapartida, para Larissa Araújo, estudante de biomedicina, o interesse veio pela curiosidade. “Eu já tinha visto algumas coisas sobre aromaterapia, mas eu queria e sentia a necessidade de aprender mais, me informar e me formar desde já, para poder colocar em prática esse conhecimento. É uma área que eu me apaixono mais um pouquinho cada vez que eu aprendo e isso me motiva a participar do curso.”

A jovem ainda destaca a importância de abordar as práticas integrativas num curso de extensão da UFPB, já que a temática está sendo mais conhecida pela sociedade e com isso podem surgir informações imprecisas.

“Eu acho que esse tipo de informação é essencial para que a terapia em si seja divulgada e colocada em prática da forma mais correta possível, com todos os cuidados que a gente deve ter. Porque muita gente acha que o que é natural não faz mal, mas não é bem assim, a gente precisa ter cuidado e atenção”, finaliza a estudante de biomedicina.

 

Reportagem de Aléssia Guedes (Bolsista PROEX 2021), editada por Comunicação PROEX.

 

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