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Probex COMEX UFPB participa do 15º Congresso Regional SOBER

por Equipe Executora publicado 11/01/2024 23h11, última modificação 11/01/2024 23h11

Com grande alegria, registramos a participação do Probex COMEX UFPB no 15o Congresso Regional da SOBER, que ocorreu em Serra Talhada-PE de 22 a 24 de novembro.

Ao todo, foram quatro trabalhos submetidos, aprovados e apresentados, envolvendo cinco alunos(as) de Ciências Econômicas e seis alunas de Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEA-NI), originários da disciplina Economia Internacional II (2023.1) e do Projeto Fapesq-PB/PETI/UFPB.

  

O Projeto Fapesq-PB/PETI/UFPB também é um resultado das ações do Probex COMEX UFPB que atuou como articulador inter e intra institucional. Coordenado pelo Prof. Roberto Satur (curso de LEA-NI), conta com a colaboração das Profas. Silvia Ribeiro (LEA-NI) e Márcia Paixão (Economia), Breno Pereira (doutor em Ciências Econômicas) e Letícia Monteiro (bacharel em LEA-NI, componente Probex COMEX em 2017-2018 e, atualmente, consultora em Comércio Exterior).

Trabalhos apresentados:

Brasil e União Europeia: uma avaliação das exportações segundo a intensidade tecnológica. Apresentadora: Sara Vieira (Ciências Econômicas), disciplina Economia Internacional II.

Avaliação das Exportações do Brasil para a China segundo a intensidade tecnológica. Apresentadora: Ester de Moura Souza (LEA-NI), disciplina Economia Internacional II.

Exportações paraibanas e necessidade de inovação. Apresentadora: Camila Veloso Lins (LEA-NI), Projeto Fapesq-PB/PETI/UFPB.

Fruticultura na Paraíba, potencial de exportação e inovação. Apresentadora: Deiseanny de Abreu Meneses (LEA-NI), Projeto Fapesq-PB/PETI/UFPB.

Agradecemos à Chefia e Coordenação dos cursos e às Direções de Centro envolvidas pelo apoio logístico determinante para a participação dos alunos e alunas. Também, parabenizamos a todos pelo aproveitamento da valiosa oportunidade e pelos relatos do valor e da satisfação com a experiência.

A Profa. Márcia Paixão colaborou com o 15o Congresso Regional da SOBER como palestrante do Painel 3 - "Perspectivas recentes do agronegócio para o Nordeste".

Na oportunidade, a professora abordou perspectivas e possibilidades de diversificação do comércio externo do agronegócio nordestino, ampliando e atualizando palestra para a Fapesq-PB, em 2021, intitulada "Comércio exterior paraibano: panorama e perspectivas". Teve por objetivo destacar vantagens e a necessidade de diversificar o comércio nordestino em mercados e produtos.

Defendeu a importância de itens da indústria de transformação por sua relevância social, além da econômica, em razão do número maior de postos de trabalho gerados.

Destacou que são "vários nordestes", onde quatro estados (BA, MA, CE e PE) respondem por cerca de 90% das exportações da Região. E que, do agronegócio, o comércio da Bahia, por exemplo, é puxado por soja, farelo de soja, algodão, açúcar, celulose etc., tendo a China por principal comprador.

Já a parcela de 10% foi ilustrada por PI, RN e PB. Enquanto o PI também está sendo puxado pelo milho e a soja, RN se destaca pelo comércio de frutas para a europa e a PB, pelo de sucos de frutas para os EUA, além de também exportarem açúcar.

Para a professora, aí está um desempenho importante da PB, na comparação com o RN e o PI: ela está crescendo na exportação de sucos, e não da fruta in natura (5% das exportações em 2015-2019 e 13% em 2022). Além disso, com ações interinstitucionais - ApexBrasil, Fapesq-PB, UFPB, INSA, Sebrae-PB, FIEP, SENAI etc., está capacitando mais de 100 empresas da ind. de transformação - cachaça, moda, móveis, alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos, além do setor de serviços (TI e Games).

Como ilustração, apresentou projeções do Ministério da Agricultura para o agronegócio 2032/33 e dados da execução do PEIEX-PB. Como estava em PE, destacou dois casos de sucesso do setor local atendido pela técnica PEIEX Agro, Kênia Santos: cachaças Triumpho e Bitury.

Concluiu com uma síntese de recomendações de estratégias para diversificação das exportações. Entre elas, para os governos estaduais, a necessidade de atenção especial às Empresas de Pequeno Porte.