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Como está o caixa das empresas abertas para sobreviver à pandemia
Com o fechamento do comércio e de outros negócios durante a quarentena provocada pelo novo coronavírus, uma discussão constante tem sido o impacto dessas medidas na economia e nas empresas. Em uma simulação, o Centro de Estudos de Mercado de Capitais da Fipe (CEMEC-FIPE) observou que pouco mais da metade das companhias abertas brasileiras sobreviveria até o terceiro mês sem receita, mas mantendo pagamentos a fornecedores e obrigações financeiras como salários e aluguéis. Foram analisadas 245 companhias abertas na bolsa de valores que já divulgaram os resultados completos do ano de 2019.
Cerca de 23,3%, ou 57 das companhias, já teria caixa negativo após o primeiro mês sem receitas. Ao fim do segundo mês, 91, ou 37,1%, já estariam com caixa negativo. O terceiro mês sem receitas já levaria 119, ou 48,6% das empresas, a fechar o mês no vermelho. As outras 51,4% se manteriam com o caixa positivo.
Alguns setores são mais sensíveis do que outros. Setores que, ao final do primeiro mês sem receitas fechariam no vermelho são os de automóveis e motocicletas, construção e engenharia, embalagens, materiais diversos e químicos. Ao final do terceiro mês, 17 setores, ou 48,6% do total, já estariam operando com caixa negativo, na média das empresas.
A simulação é feita levando em consideração o caixa da empresa no final de dezembro de 2019, média das despesas, o valor a pagar a fornecedores e o tempo médio de pagamento a eles.
A pesquisa considera que as empresas permaneceriam completamente paradas nesse período, sem novas receitas e também sem comprar novos itens de fornecedores. Considera ainda que essas empresas renegociariam todas as suas dívidas financeiras e juros.
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EXAME. Como está o caixa das empresas abertas para sobreviver à pandemia. Disponível em: https://exame.abril.com.br/negocios/como-esta-o-caixa-das-empresas-abertas-para-sobreviver-a-pandemia/. Acesso em: 03 jun. 2020.