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UFPB realiza ‘força-tarefa’ para transferir cães abandonados do Campus I e evitar ataques
A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realiza, nesta quarta-feira (01), a transferência de cães abandonados no Campus I, em João Pessoa, para um espaço apropriado localizado no Núcleo de Pesquisa e Processamento de Alimentos (Nuppa), que é do Centro de Tecnologia, mas localizado na unidade da UFPB no bairro de Mangabeira. A ação é uma iniciativa da gestão da UFPB em parceria com grupos que atuam em defesa dos animais na instituição, com o objetivo de proteger os cães e evitar ataques desses animais às pessoas.
De acordo com a Vice-reitora da UFPB, Profa. Liana Filgueira, os cães serão transportados em um veículo adequado e receberão cuidados veterinários, além disso, a ação será acompanhada por biólogos.
“Foi formado um grupo multidisciplinar envolvendo diversas pessoas ligadas à causa do bem-estar animal, integrantes de vários projetos da UFPB, dirigentes, docentes e técnicos de Centros da instituição, apoiado pela gestão da Reitoria, no intuito de resolver o problema dos cães abandonados aqui no Campus I”, explicou a Vice-reitora Liana Filgueira.
Também integram essa ‘força-tarefa’ a coordenadora do Nuppa, Sônia Maria Galdino Justino da Costa, o diretor do Centro de Tecnologia, o Prof. Marcel de Gois, o diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Prof. João Euclides, a técnica administrativa do CCS Adriana Tiyoko Ura, do projeto Sem Abandonos na UFPB, Edivânia Almeida, que coordena o projeto de extensão Animais Comunitários da UFPB, o Prof. Eduardo Sérgio, docente do Centro de Ciências Médicas (CCM), o Núcleo de Justiça Animal (NEJA), coordenado pelo Prof. Francisco Garcia, do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da UFPB, e outros servidores da UFPB engajados em projetos envolvendo a proteção dos animais.
De acordo com Edivânia Almeida, essa ação é importante para evitar ataques desses cães a pessoas, a animais silvestres e aos gatos que estão em situação de abandono e são muito agredidos e até mortos por eles. Segundo ela, de janeiro até agora, contabiliza-se que quase cem gatos foram atacados de forma trágica.
Edivânia explicou que existe uma matilha conhecida por três cadelas que nasceram no Campus I da UFPB, conhecido como as Margaridas, além de outros dois cães machos. A coordenadora do projeto de extensão Animais Comunitários informou que eles receberão todo cuidado devido, garantindo seu bem-estar.
“Vamos tentar adestrador para ressocializá-los para que no futuro eles possam ser adotados, pois a intenção não é mantê-los lá no Nuppa. Vamos tentar de todas as formas fazer com que eles vivam em um ambiente tranquilo para facilitar com que a equipe ofereça esse tratamento, objetivando a socialização deles”, explicou.