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UFPB premia 95 trabalhos apresentados no XXIII Enid 2021

publicado: 25/03/2022 19h05, última modificação: 31/03/2022 17h05
Listas de trabalhos selecionados são divulgadas e solenidades de premiação acontecerão nos dias 1º, 12 e 13 de abril

***Matéria atualizada em 31/03***

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio da Coordenação de Programas e de Projetos Acadêmicos (CPPA), divulgou, nesta quinta-feira (24), as listas dos trabalhos premiados que foram apresentados no XXIII Encontro de Iniciação à Docência (Enid), realizado no período de 22 a 26 de novembro de 2021. Ao todo, foram premiados 95 projetos desenvolvidos por estudantes dos quatro campi da UFPB.

No Enid, são apresentadas iniciativas trabalhadas nos programas de Monitoria, de Educação Tutorial (PET), Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), de Licenciatura (Prolicen), de Tutoria de Apoio às Disciplinas Básicas (Protut) e de Residência Pedagógica.

Foram premiados 69 projetos do programa de Monitoria, dez projetos de Residência Pedagógica, sete do Pibid, três do PET, três do Protut e três projetos do Prolicen. Dos trabalhos selecionados, 73 são de alunos do campus I, dez do campus IV, seis do Campus II e seis são de estudantes do campus III.

As solenidades de premiação e entrega dos certificados aos autores dos trabalhos premiados ocorrerão, em formato presencial, nos dias 1º, 12 e 13 de abril. O cronograma completo das atividades está disponível no edital.

No dia 1º de abril, o evento acontecerá nos campi II e III. No campus de Areia, a solenidade será iniciada a partir das 10h, no Auditório Maria das Dores Monteiro Baracho. Já no campus de Bananeiras, a cerimônia será realizada às 15h, no Auditório do Colégio Agrícola Vidal de Negreiros (CAVN).

No dia 12, no campus I, a cerimônia acontecerá pela manhã, às 9h, e também à tarde, às 14h, no Auditório da Reitoria.  No dia 13, o evento ocorrerá no campus IV, às 15h, no Hall da Central de Aulas de Rio Tinto.

Nos encontros, será assegurado o cumprimento de todos os protocolos de biossegurança adotados pela vigilância sanitária, respeitando a bandeira de cada município, nos quatro Campi de ensino.

A Profa. Marçonilia Dias Arnoud, uma das coordenadoras do XXIII Encontro de Iniciação à Docência, acredita que o Encontro Unificado apoia a UFPB no cumprimento da missão de oferecer um ensino gratuito e de qualidade, uma vez que, no Enid, os estudantes que participam de programas de ensino apresentam seus trabalhos já aperfeiçoados e orientados pelos docentes. 

Além disso, a professora esclarece que os programas são desenvolvidos articulados a uma disciplina e a uma unidade de ensino, que pode ser uma escola estadual ou municipal, por exemplo, desta forma a Universidade se articula com o ensino e há o potencial de contribuição com o desenvolvimento dos municípios e do Estado paraibano.

“Para os discentes, o prêmio tem o sentido de contribuição no seu  processo formativo.  Eles apresentam os resultados dos seus trabalhos, do seu aprendizado, dos seus estudos e pesquisas.  Todo aluno que participa do Enid, quando concorre ao mestrado ou concurso na sua área de docência tem uma pontuação diferenciada. Aquele que recebeu o prêmio Enid tem uma pontuação mais elevada. Para os professores é mais um elemento que contribui para o aperfeiçoamento do ensino. Para os voluntários, há supervalorização do aprendizado”, destacou Marçonilia Dias Arnoud.

A profa. Zelma Gleyba, coordenadora do programa de monitoria “Uma abordagem prática em botânica em ensino remoto”, um dos trabalhos premiados no campus IV, contou que o programa de monitoria da UFPB é muito relevante para auxiliar no processo de aprendizagem, em especial para disciplinas com atividades práticas, e que durante a pandemia, quando não podia haver encontro presencial, o programa de monitoria possibilitou a busca por alternativas como, por exemplo, assistir a vídeos, nas quais foi possível observar diferentes ecossistemas e identificar as características dos mesmos. 

“Essa atividade não poderia ser realizada sem a colaboração dos monitores Matheus e Maristela Lima, ambos acompanhavam os alunos de maneira online durante toda a aula, realizando pausas nos vídeos e identificando as características relatadas anteriormente. Enfim, receber uma premiação pelo esforço conjunto dos monitores reforça a importância do programa e de como nossos alunos podem se empenhar diante das adversidades em dias melhores”, contou a professora.

O Prof. Alexandre Eduardo, do campus III, coordenou o programa de monitoria da disciplina “Estratégias de convivência com o semiárido: uma experiência de ensino remoto”, outro trabalho premiado. O professor considera que a pandemia deixou marcas nos trabalhadores da educação e ocasionou um bonito esforço para que o ensino não parasse e para que o sonho de concluir uma faculdade continuasse na vida de muitos jovens. “O ensino remoto foi essa possibilidade atravessando barreiras. Nas salas de aulas virtuais, nos grupos de WhatsApp, estávamos lá aprendendo e ensinando novas lições. Ter o Programa de Monitoria funcionando foi excelente no acompanhamento dessas novas realidades vividas no ensino. Criou muitas oportunidades de aprender mais sobre a docência”, contou.

O docente Prof. Alexandre Eduardo demonstrou emoção ao receber a notícia de que a ação estava na lista de premiados. “Quanta alegria. Hoje, quando vi o resultado da premiação, tive a oportunidade de lembrar tudo o que passamos durante o isolamento social. Vi homens e mulheres de uma UFPB resiliente e esperançosa. Lembrei-me dos estudantes, monitores e do vigor sublime dessas juventudes. Lembrei-me que dias melhores chegam. Gratidão à UFPB e aos organizadores do Programa de Monitoria”, concluiu.

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Reportagem: Mariani Idalino e Mellody Oliveira
Edição: Aline Lins
Foto: Angélica Gouveia