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UFPB é Top 11 na América do Sul em qualidade de pesquisas

The Leiden Ranking 2019 comparou 963 universidades de todo o mundo
publicado: 31/05/2019 18h11, última modificação: 03/06/2019 15h53
UFPB é a 6° do país em artigos mais citados. Crédito: Divulgação

UFPB é a 6° do país em artigos mais citados. Crédito: Divulgação

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) é Top 11 na América do Sul em qualidade e impacto de produção científica, segundo o The Leiden Ranking 2019, elaborado pelo Centro de Ciências e Estudos Tecnológicos (CWTS) da Universidade de Leiden, na Holanda.

Na proporção de artigos entre os 1% mais citados no mundo, é a 6ª universidade brasileira. Entre os 10% mais mencionados, é a 8ª do país. Em quantidade, a 22ª. 

Por área do conhecimento, entre os 1% de trabalhos mais citados em todos continentes, é a 2ª no país em Ciências Biomédicas e da Saúde, 3ª em Matemática e Ciência da Computação, 15ª em Ciências Físicas e Engenharias e 20ª em Ciências da vida e da terra.

Já entre os 10% de publicações mais mencionadas no planeta, destacam-se, no cenário brasileiro, Matemática e Ciência da Computação em 1°, Ciências Biomédicas e da Saúde em 7°, Ciências da vida e da terra em 13° e Ciências Físicas e Engenharias em 19°.

Ainda de acordo com o levantamento, a UFPB é 20ª do país em cooperação Internacional, com 31,9% dos artigos realizados em parceria. No que se refere a publicações em Open Access, com disponibilização livre de cópias gratuitas na internet, é a 5ª, o que representa 42,4% das publicações.

“Depois de verificar todas as informações relevantes desse ranking sobre a UFPB, as comparamos com  as do recém-publicado Nature Index 2019. É bem interessante de se observar a UFPB como uma instituição consolidada na produção científica, sobretudo em termos da qualidade e impacto”, avalia o pró-reitor de pesquisa Isac Medeiros.

Metodologia

O The Leiden Ranking classifica 963 universidades de 56 países diferentes, por quantidade de publicações e por impacto. O principal objetivo da sondagem é fornecer medições precisas do impacto científico das universidades e do envolvimento delas com a colaboração científica.

Foram analisadas as instituições que produziram, no mínimo, mil artigos na base Web of Science - indexed publications, no período de 2014 a 2017. Somente artigos de pesquisa e revisões publicados em periódicos científicos indexados são levados em consideração.

Cinco grandes áreas do conhecimento foram consideradas para este estudo: “Ciências Biomédicas e da Saúde”, “Ciências da vida e da terra”, “Matemática e Ciência da computação”, “Ciências Físicas e Engenharias” e “Ciências Sociais e Humanidades”.

As publicações são computadas de forma fracionada. Por exemplo, se uma publicação inclui cinco autores dos quais dois pertencem a uma universidade em particular, a publicação é computada com um peso de 2/5, ou seja, 0,4.

Pedro Paz | Ascom/UFPB