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UFPB e HULW integram centro de operações ativado por Secretaria de Saúde da Paraíba para monitoramento da Monkeypox
A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) participaram, nesta quarta-feira (17), de reunião realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) para ativação do Centro de Operações de Emergência (COE) para o monitoramento e acompanhamento da Monkeypox na Paraíba. O objetivo é definir estratégias para assistência e contenção do agravo.
A UFPB foi representada pelo Pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento (Proplan), Prof. Paulo de Tarso. Também estiveram presentes representantes do Conselho de Secretarias Municipais da Paraíba (Cosems-PB), Conselho Estadual de Saúde (CES), Conselho Regional de Enfermagem (Coren), Hospital Universitário Alcides Carneiro (HU-CG), Lacen - PB, Agevisa e Complexo Hospitalar Clementino Fraga.
Na reunião, foi apresentado o cenário epidemiológico atual da Monkeypox e o Plano Estadual de Contingenciamento. A secretária de Saúde da Paraíba, Renata Nóbrega, informou que o objetivo do COE da Monkeypox é realizar discussões sobre como está sendo conduzido o plano de contingência do agravo, tanto na parte de notificação de caso suspeito, quanto na parte laboratorial e na hospitalar. A sala de situação para acompanhamento da Monkeypox existe desde julho.
Quanto ao objetivo do centro de operações, a SES informou que um grupo com representantes dos órgãos e instituições tem como intuito difundir as informações e junto com a SES realizar qualificações periódicas.
Conforme a Secretaria de Saúde, como está em período sazonal da varicela, esse diagnóstico pode se assemelhar e confundir com outros agravos. Por essa razão é importante se procurar uma unidade de saúde para orientações.
O COE da Monkeypox é formado por um grupo técnico, com pessoas que têm expertise na área, e serão realizadas reuniões semanais, às quartas-feiras, de forma virtual, para atualização e análise do cenário epidemiológico. Até o momento, a Paraíba só confirmou um caso do agravo, quatro já foram descartados e 37 seguem em investigação.