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UFPB atrai mais professor visitante do sexo feminino e de nacionalidade brasileira

Programa institucional recrutou 69 experts de diferentes áreas entre 2018 e 2019
publicado: 18/06/2020 21h14, última modificação: 18/06/2020 21h14
Os impactos da iniciativa, que visa a melhoria da pós-graduação na UFPB, já são percebidos pela instituição e serão mensurados pela Avaliação Quadrienal da Capes, a ser concluída e divulgada em 2021. Foto: Angélica Gouveia

Os impactos da iniciativa, que visa a melhoria da pós-graduação na UFPB, já são percebidos pela instituição e serão mensurados pela Avaliação Quadrienal da Capes, a ser concluída e divulgada em 2021. Foto: Angélica Gouveia

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) atraiu, entre os anos de 2018 e 2019, mais docentes do sexo feminino, da América Latina e com idade média de 50 anos para atuação no programa institucional de professores visitantes. 

Segundo informações da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), foram 69 nesse período. Para traçar o perfil deles, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) realizou pesquisa e 51 responderam ao questionário da pasta. 

Com as respostas, constatou-se uma participação, na análise da PRPG, de quase 74% dos professores visitantes contratados pela UFPB. Dos 51 respondentes, cerca de 60% assinalaram o sexo como feminino e 89% indicaram a nacionalidade: 85% brasileiros e 15% estrangeiros. 

“Os estrangeiros responderam por nacionalidades como americana, belga, argentina, cubana, espanhola, portuguesa e peruana. No tocante ao gênero, 59,6% dos respondentes afirmaram ser do sexo feminino, enquanto 38,3% se declararam ser do sexo masculino”, destaca Márcia Fonseca, coordenadora de avaliação dos cursos de pós-graduação da UFPB. 

No que diz respeito à idade, os professores visitantes salientaram ter entre 33 e 77 anos e uma média de 50 anos. “Separando os dados, identificamos que cerca de 32% dos respondentes possuíam idade entre 33 e 40 anos, 23% de 63 a 70 anos, 17% de 41 a 48 anos e cerca de 20% tinham entre 49 e 62 anos de idade”, explica Márcia. 

De acordo com dados da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG), foram 50 questões estruturadas para os docentes responderem. O objetivo foi verificar as características sociais (nacionalidade, gênero, idade, experiência), a atuação acadêmica na UFPB (disciplinas ministradas, publicações, projetos de pesquisa e extensão) e as condições de trabalho dos programas de pós-graduação. 

“Mais da metade dos professores visitantes contratados é recém doutor (32%) ou aposentado oriundo de outras instituições (23%). Entretanto, cerca de 37% está em plena vida acadêmica ativa, o que em tese viabiliza um maior networking e aproximação com grupos de pesquisa nacionais e internacionais”, salienta a análise da pró-reitoria. 

A pesquisa apontou ainda que a média de tempo de experiência dos professores visitantes era de 20 anos e aproximadamente 85% já tinham desempenhado atividades no âmbito da pós-graduação. 

Também constatou que 37% orientaram projetos de extensão na UFPB, quase 85% atuaram em atividades de ensino da pós-graduação, 40% participaram de processos seletivos da instituição e mais de 50% dos docentes afirmaram ter submetido em torno de cinco artigos a periódicos de grau qualis elevado. 

“Os reais impactos do programa institucional para melhoria da pós-graduação na UFPB serão sentidos a partir da Avaliação Quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que será concluída e divulgada em 2021. Entretanto, já se sente impactos de curto prazo e continuamos em busca da ampliação de parcerias regionais, nacionais e internacionais”, finaliza a professora Márcia. 

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Reportagem: Jonas Lucas Vieira | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB