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UFPB apresenta resultados de mais de 900 projetos de extensão

Ações beneficiaram cerca de 25 mil pessoas na Região Nordeste
publicado: 09/11/2020 22h38, última modificação: 10/11/2020 10h06
Até esta quinta-feira (12), 351 projetos serão apresentados na modalidade “e-tertúlia”, que são transmissões ao vivo por meio de sala virtual na plataforma Google Meet. Crédito: Proex/UFPB

Até esta quinta-feira (12), 351 projetos serão apresentados na modalidade “e-tertúlia”, que são transmissões ao vivo por meio de sala virtual na plataforma Google Meet. Crédito: Proex/UFPB

A 21ª edição do Encontro de Extensão (Enex) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) apresenta os resultados de 919 projetos desenvolvidos no último ano. As ações atenderam diretamente cerca de 25 mil pessoas na Região Nordeste.

Depois de exibir, na semana passada, 310 trabalhos na modalidade “vídeo”, outros 351 serão apresentados até esta quinta-feira (12), na modalidade “e-tertúlia”, que são transmissões ao vivo por meio de sala virtual na plataforma Google Meet.

A programação completa, organizada em oito eixos temáticos – comunicação; direitos humanos e justiça; cultura; tecnologia e produção; trabalho; meio ambiente; educação; e saúde, está disponível na página da Pró-reitoria de Extensão (Proex) da federal paraibana.

Os demais projetos de extensão, precisamente 258, terão seus resultados divulgados através de resumos, que serão publicados nos anais do evento. Embora o acesso ao encontro seja restrito aos participantes, tanto os vídeos quanto as e-tertúlias serão disponibilizados até o próximo mês, no canal da Pró-reitoria de Extensão (Proex) da UFPB no Youtube.

As professoras Elizabet Spohr e Kely Villacorta, do Departamento de Computação Científica da UFPB, coordenaram, nos dias 29 e 30 de outubro, o treinamento dos assistentes de sala e dos mediadores das e-tertúlias. Esse novo staff tem o papel de gerenciar as apresentações on-line e integra o leque de novidades desta primeira edição virtual do encontro.

“Neste ano, por causa da pandemia do novo coronavírus, foi necessário transformar as tertúlias em e-tertúlias, porque as apresentações tinham que ser virtuais, a fim de garantir o distanciamento social, com o intuito de evitar contágios”, explica Elizabet Spohr.

Neste novo formato, além dos estudantes apresentarem seus projetos e os avaliadores os apreciarem, foi preciso inserir, na plataforma Google Meet, um assistente de sala para gerenciar o ambiente virtual e um mediador para conduzir as exposições.

De acordo com a docente da UFPB, o treinamento abordou desde o agendamento das e-tertúlias à admissão dos participantes, regras para participação, forma de condução, gravação, registro fotográfico, ata final e encerramento. 

Elizabet Spohr também foi responsável pela curadoria dos vídeos dos projetos que já foram exibidos e tem trabalhado para disponibilizá-los, o quanto antes, no canal da Pró-reitoria de Extensão (Proex) da UFPB no Youtube. 

Segundo Marçonilia Arnaud, coordenadora de programas e ação comunitária da Pró-reitoria de Extensão (Proex) da federal paraibana, os 919 projetos desenvolvidos no último ano beneficiaram cerca de 25 mil pessoas. 

As ações foram realizadas, principalmente, na Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Bahia. Especificamente na Paraíba, todos os 223 municípios foram contemplados, sobretudo por conta do oferecimento de cursos de capacitação. 

“Atuamos junto a escolas públicas, comunidades carentes, Organizações Não-governamentais, entidades, empresas e instituições públicas como tribunais”, exemplifica a coordenadora de programas e ação comunitária da Pró-reitoria de Extensão (Proex) da UFPB.

Corrida contra o tempo 

Um dos principais desafios imposto pela pandemia do novo coronavírus à 21ª edição do Encontro de Extensão (Enex) da UFPB foi adequar o aplicativo Sisenex para as apresentações virtuais, denominadas de e-tertúlias. A atualização do app, que permite a avaliação dos projetos de extensão, está disponível para download nos sistemas Android, IOS e na versão web

A professora Danielle Rousy, do Departamento de Informática da UFPB, coordenou os trabalhos da atualização. Ela afirma que foi uma corrida contra o tempo e que a equipe, formada por 18 estudantes dos cursos de Ciência e Engenharia da computação e de Matemática computacional, teve que repensar a infraestrutura tecnológica e buscar a concordância e o envolvimento da comunidade universitária envolvida em projetos de extensão.

“Havíamos planejado melhorias na interface, na produção de relatórios e análises de dados do app. De repente, em meados de abril, tivemos que pensar novas funcionalidades para atender às demandas de um evento on-line pela primeira vez e tudo de forma remota. A versão web do aplicativo e disponibilização de links para vídeos e salas virtuais são algumas das novidades”.

Apesar de ter trabalhado com uma equipe diferente da do ano passado, a docente da UFPB avalia que o time conseguiu se estruturar para entregar o app em tempo hábil. “Enfrentamos casos de covid-19 na própria equipe e em nossas famílias, quadros de depressão por causa deste momento em que estamos vivendo. Mas superamos tudo com paciência, apoio e conversa”.

O estudante Rhenan Castelo Branco reforça que houve adição de suporte para avaliação dos vídeos e que a versão web do app foi criada especialmente para atender aos usuários de todas as plataformas. “Nem todo mundo tem acesso a smartphone e à conexão de internet satisfatórios. Sem o apoio do também estudante Francisco Ribeiro, o Enex deste ano não seria possível”.

Marçonilia Arnaud, coordenadora de programas e ação comunitária da Pró-reitoria de Extensão (Proex) da UFPB, considera que a nova versão do app otimiza o processo de avaliação do Enex, agiliza a divulgação dos resultados do Prêmio Elo Cidadão, que contempla os cinco melhores projetos de cada área temática, e dispensa o uso de papel para a impressão de aproximadamente 2,5 mil formulários para avaliação e manuais do evento, ou seja, é uma opção mais sustentável.

O Sisenex é um projeto vinculado ao Laboratório de Computação Ubíqua e Móvel do Centro de Informática da UFPB. A equipe que trabalhou na sua atualização se dividiu entre desenvolvedores de front-end, design de interação, testes e gerenciamento de projeto, em parceria com a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da UFPB.

Como é vinculado ao Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa), é necessário usar as credenciais do sistema para acessá-lo. A ferramenta vem sendo aprimorada há quatro anos. Dúvidas sobre a nova versão do app podem ser consultadas pelo e-mail xxienex@academico.ufpb.br.

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Reportagem e Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB