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UFPB ajuda intercambistas com dificuldades financeiras na Europa

Cinco estudantes receberão 70 euros cada para custear alimentação e cuidados em saúde
publicado: 27/07/2020 18h34, última modificação: 29/07/2020 11h47
O Programa de Apoio aos Intercambistas foi criado pela Agência de Cooperação Internacional da UFPB, devido à pandemia da Covid-19, para garantir a permanência de estudantes e pesquisadores no exterior. Foto: Angélica Gouveia

O Programa de Apoio aos Intercambistas foi criado pela Agência de Cooperação Internacional da UFPB, devido à pandemia da Covid-19, para garantir a permanência de estudantes e pesquisadores no exterior. Foto: Angélica Gouveia

A Agência de Cooperação Internacional (ACI) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) disponibilizará 70 euros para cada um dos cinco estudantes intercambistas com dificuldades financeiras na Europa, em instituições acadêmicas em Portugal, devido à pandemia da Covid-19.

Os estudantes contemplados relataram passar por problemas para ter acesso a alimentos e produtos de higiene. Eles desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão em áreas diversas. 

“Eles declararam estar passando por dificuldades econômicas motivadas ou agravadas em razão da pandemia. O auxílio tem a pretensão de ajudar minimamente”, explica o professor Iure Paiva, presidente da Agência de Cooperação Internacional da UFPB. 

A ação de assistência estudantil pretende suprir necessidades básicas como moradia estudantil, alimentação, transporte e atenção à saúde dos discentes da UFPB em mobilidade estudantil. 

“O objetivo da ação é democratizar as condições de permanência dos jovens na educação superior pública federal. Minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão da educação superior, reduzir taxas de retenção e evasão, além de contribuir para a inclusão social pela educação”, destaca o professor Iure Paiva. 

Os cinco estudantes contemplados foram selecionados pela Agência de Cooperação Internacional da UFPB por meio de questionário enviado aos intercambistas. Quase 30 alunos responderam e, dos que alegaram ter dificuldades financeiras, cinco nomes foram escolhidos por não terem bolsas de auxílio acadêmico na instituição. 

De acordo com a diretora de ações acadêmicas e científicas da Agência de Cooperação Internacional da UFPB, professora Amanda Galvíncio, o auxilio emergencial faz parte de iniciativas realizadas no âmbito do Programa de Apoio aos Estudantes Intercambistas, criado para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. 

“Diante da crise econômica que tem afetado todo o planeta, com as altas taxas de câmbio, alguns de nossos estudantes relataram dificuldade financeira para se manter no exterior e finalizar o período de intercâmbio. Sabemos o que significa para eles a oportunidade de estudarem em uma instituição estrangeira”, evidencia a professora. 

Amanda Galvíncio revela que a equipe da UFPB se empenhou em viabilizar o auxílio financeiro emergencial de caráter extraordinário para garantir a permanência dos estudantes no intercâmbio com o mínimo de segurança.

“Esses jovens deixam o conforto de seus lares, o convívio com seus amigos, superando as barreiras linguísticas e culturais. Não estão conseguindo receber apoio financeiro da família de modo regular. A iniciativa foi acolhida com muita sensibilidade por toda atual Administração Superior da UFPB”, argumenta. 

Para a professora, a ação é inédita e um passo importante na internacionalização da instituição. “Seria a primeira vez que a UFPB destina auxílio financeiro aos estudantes em mobilidade internacional. Atualmente, os programas de intercâmbio que oferecem algum tipo de ajuda de custo para estudante da graduação, sob a responsabilidade da Agência de Cooperação Internacional da UFPB, são provenientes de convênios com outras instituições”, conta Amanda. 

A professora reforça que o compromisso da UFPB não se encerra quando os estudantes estão fora dos campi e acredita que cada um deles, em mobilidade acadêmica internacional, faz parte do compromisso da instituição com “a educação pública, de qualidade e de igualdade social”. 

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Reportagem: Jonas Lucas Vieira | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB