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Respirador pulmonar da UFPB tem licença liberada para produção por empresas

Aparelho, orçado em R$ 400, é 37 vezes mais barato do que o disponível no mercado
publicado: 13/04/2020 18h49, última modificação: 13/04/2020 18h49
Equipamento permite tratar casos graves de Covid-19. Com monitoramento remoto, evita contágio. Foto: Divulgação

Equipamento permite tratar casos graves de Covid-19. Com monitoramento remoto, evita contágio. Foto: Divulgação

O respirador pulmonar da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), orçado em R$ 400 e 37 vezes mais barato do que o disponível no mercado, tem licença liberada para produção por empresas. Para solicitar permissão, basta entrar em contato com a Agência UFPB de Inovação Tecnológica (Inova), através do e-mail inova@reitoria.ufpb.br.

Segundo a Inova UFPB, para produzir e vender o respirador pulmonar, as empresas precisam ter autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o aparelho ainda precisa passar por testes pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Em nota, Petrônio de Athayde Filho, diretor da Inova UFPB, avalia que, em face da urgência devido ao aumento de casos de Covid-19 no país, as tramitações burocráticas e testes poderão ser aceleradas.

O ventilador pulmonar desenvolvido na UFPB faz uso da tecnologia touch-screen, é equipado com sistema multibiométrico e tem conectividade wireless. Assim, é possível acessá-lo, monitorá-lo e operá-lo em tempo real, remotamente, por meio de aplicativo em dispositivos móveis como smartphones.  

O equipamento também é de rápida montagem e programação, sendo possível operá-lo em 60 segundos. Outro detalhe é que ele não é um respirador de emergência, podendo ser usado indefinidamente, ou seja, um substituto aos convencionais comercializados atualmente.

Criado em 48 horas pelos inventores Railson Ramos, Mario Ugulino, Válber Almeida, Tiago Maritan e Marcos Alves, as primeiras imagens do respirador já circulavam nas redes sociais no dia 30 de março. Em 1º de abril, pedido de patente foi redigido. No subsequente, protocolado junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Ascom/UFPB