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Projeto da UFPB ensina estratégias lúdicas para educação nutricional de crianças
O projeto de extensão Estratégias lúdicas – educação nutricional para crianças na primeira infância, desenvolvido pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), tem utilizado atividades recreativas para falar sobre alimentação saudável.
A iniciativa é do Departamento de Gastronomia da federal paraibana e conta com a parceria do Departamento de Hotelaria e Turismo, por meio de abordagem interdisciplinar que une recreação e lazer com o conhecimento sobre os alimentos.
Este é o quarto ano da atividade de extensão, que começou em escolas municipais. Só no ano passado, foram cerca de 300 crianças beneficiadas. A partir deste ano, a iniciativa passou a abranger escolas privadas da capital, com um total de aproximadamente dez instituições atendidas atualmente.
Segundo coordenadora do projeto, a professora Patrícia Pinheiro, do Departamento de Gastronomia da UFPB, além do foco no diálogo com as crianças, uma outra vertente do projeto, complementar à primeira, é a capacitação de professores, considerados peças-chave na construção dos hábitos alimentares das crianças.
Ainda de acordo com ela, o campo de atuação do projeto é a escola, onde são realizadas atividades interativas com as crianças, a exemplo da execução de receitas na cozinha da instituição de ensino.
No entanto, por causa do distanciamento imposto pela pandemia da covid-19, todas as atividades estão sendo realizadas de forma virtual, através do perfil do projeto no Instagram.
Na rede social digital, a cada semana, um alimento é abordado, por meio de diferentes estratégias, a exemplo do teatro de fantoche.
“Apresentamos para a criança e para a família o aspecto nutricional. Para cada alimento abordado, nós ensinamos uma receita. São receitas simples, saborosas e que possam ser atrativas para as crianças experimentem aquele alimento”, destaca a coordenadora.
Já a capacitação dos professores, durante a pandemia, tem ocorrido desde o mês de julho, por meio de lives no Instagram, de vídeos publicados em um canal no Youtube e de artigos disponibilizados em um blog.
O formato virtual, acrescenta a coordenadora, acabou fortalecendo o projeto, pois ampliou o alcance das suas ações, que chegam a mais pessoas além do público-alvo das escolas parceiras.
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Reportagem: Milena Dantas | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB