Professoras da UFPB mapeiam podcasts produzidos pela comunidade universitária

Uma pesquisa realizada no Centro de Comunicação, Turismo e Artes, no campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, busca mapear e explorar a produção de podcasts  na federal paraibana. O trabalho é coordenado pelas professoras Norma Meireles e Patrícia Monteiro.

Para colaborar, basta responder ao questionário on-line, que é aberto a todas as iniciativas, sejam elas relacionadas a web rádios, projetos de extensão, produção em disciplinas de graduação e de pós-graduação e iniciativas dos discentes, docentes e técnico-administrativos.

De acordo com Norma Meireles, o levantamento de dados vai gerar um panorama das produções vinculadas. O estudo irá esquematizar os podcasts a partir de seus produtores, temáticas, estratégias e condições de produção e de divulgação.

“O podcast acaba sendo entendido hoje como rádio, mas a gente deve encontrar alterações, mudanças em relação ao que seria sua definição”, conjectura a docente.

A pesquisa é exploratória, ainda não está completamente formada. Norma Meireles destaca que a inspiração surgiu a partir do trabalho feito pelo professor Luãn Chagas, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Atualmente, ele está efetuando um levantamento geral dos podcasts no Brasil.

“Pretendemos fazer um mapeamento não só de João Pessoa, mas do interior do estado, nos campus da UFPB. Pois percebemos o aumento da produção de podcasts neste momento de pandemia e isolamento social. A partir disso, eu e a professora Patrícia vimos a necessidade de procurar e conhecer esses trabalhos".

Norma Meireles pontua que a pesquisa contextualiza seu trabalho com os estudos sobre rádio, porque vem, há algum tempo, estudando, lendo, conversando e colocando em prática algumas questões em sala de aula, com os alunos. Junto com Patrícia Monteiro, trabalham com a temática do podcast dentro das ações de extensão e de web rádio no Porto do Capim, no Centro Histórico de João Pessoa, onde há um impasse político por conta da revitalização e retirada de famílias da localidade.

A professora da UFPB acrescenta que, a partir do momento que as pessoas aderem ao questionário e respondem, acabam gerando a produção de conhecimento e divulgação de dados.

"Isso colabora em benefício de estudantes e da comunidade acadêmica. Vamos ter um retrato, um mapeamento, um quadro dessa produção de áudios via podcasts. É uma vantagem para todos, podendo incentivar novas produções e pesquisas. Todo mundo pode ganhar”.

* * *
Reportagem: Carlos Germano | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB