Notícias
Pesquisadores da UFPB propõem melhorias para mobilidade na Estação da Lagoa
Estudantes do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) apresentaram resultados de estudos desenvolvido na disciplina de “Transportes públicos urbanos” para empresários do setor de transporte público da cidade de João Pessoa e para dirigentes e técnicos da Superintendência Executiva e Mobilidade Urbana (Semob), a fim de solucionar problemas referentes à mobilidade urbana na cidade.
De acordo com o professor Nilton Andrade, que ministra a disciplina na UFPB, foram várias complicações identificadas, contudo, a maior delas foi observada na Estação da Lagoa, no Centro. Um dos pontos mais conhecidos pelos pessoenses incidiu o maior problema estrutural do sistema de transporte público de João Pessoa atualmente. Isso se dá pela elevada concentração de transferência, falta de capacidade física e congestionamento de ônibus, gerando assim longas filas e aumento no tempo de viagem.
O trabalho desenvolvido pelos discentes teve como problemática identificar as falhas, estudá-las e propor soluções cabíveis para a melhoria nos serviços. Sendo assim, através da explanação das dificuldades no sistema urbano, ficou resolvido, segundo prefeitura, empresas e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Estado da Paraíba (IPHAEP), que as plataformas serão mais longas, o que resultará em mais comodidade para os usuários e melhor circulação de veículos na via, reduzindo as filas e os atrasos.
Também haverá mudanças no semáforo da entrada da Rua Miguel Couto, com o intuito de diminuir os congestionamentos e oferecer mais segurança para os pedestres. “O embasamento acadêmico repercutirá em melhorias que atrairão novos usuários, contribuindo, assim, para a otimização da mobilidade urbana na cidade”, ressaltam os alunos Eduardo Santana e Gabriel Rairan.
“O valor social do projeto é enorme. Os alunos passam a ter uma visão bem mais ampla do papel do sistema de transporte em uma sociedade e da importância que as propostas apresentadas têm na vida de dezenas de milhares de pessoas. Isso desenvolve um senso de responsabilidade muito grande, pois seu trabalho, sendo implantado, terá impacto direto na qualidade de vida das pessoas.”, avalia Nilton Andrade.
Michelly Santos | Ascom/UFPB