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Pesquisadores da UFPB desvendam assimetria entre os dois lados do cérebro

Happy hour científico será nesta sexta-feira (4), a partir das 19h, pelo Youtube
publicado: 03/09/2020 22h21, última modificação: 03/09/2020 22h21
Palestra on-line abordará assimetria cerebral no processamento de emoções. Crédito: Correio da manhã/Reprodução

Palestra on-line abordará assimetria cerebral no processamento de emoções. Crédito: Correio da manhã/Reprodução

Os pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Lídia Encide e Nelson Torro, desvendarão a assimetria entre os dois lados do cérebro, em happy hour científico promovido pelo canal brasileiro no Youtube SciencePub. A palestra será nesta sexta-feira (4), a partir das 19h.

“Decidimos abordar o conceito básico da nossa pesquisa sobre assimetria cerebral no processamento de emoções. Primeiro, vamos falar sobre os conceitos básicos e gerais de neuroanatomia de forma ilustrativa e,  posteriormente, sobre as funções cognitivas e de como a emoção é processada pelos dois lados do cérebro”, adianta Nelson Torro, professor do Departamento de Psicologia da UFPB.

“Serão falas ampliadas e resumidas de uma neurociência complexa, com humor e com toques de acessibilidade, aliás, neurociências é para todos e não precisa ser enrijecida por termos técnicos”, completa Lídia Encide, que atua no Programa de Pós-graduação em Neurociência Cognitiva e Comportamento da UFPB.

“Mudar a metodologia não tira a essência de conteúdo, principalmente, porque cérebro está em todo lugar, fazemos o que fazemos, pensamos o que pensamos, porque ele está funcionando, e entendê-lo é uma forma sutil e relevante de compreender nós mesmos. Essa é a importância de se divulgar a ciência, ressignificar nosso entendimento sobre nós mesmos”, avalia o professor da UFPB.

Para Lídia Encide, o Sciencepubbr é uma forma verídica de que se pode falar de neuro(ciências) em qualquer lugar. “A ciência não deve ter lugar e nem dono. Deve ter vozes que as falem e ouvidos atentos que as escutem”.

No ponto de vista do Nelson Torro, o canal no Youtube representa o conceito vital de divulgação científica, o ato de falar sobre ciência com acessibilidade e sem elitização, adequando metodologias de ensino para que todos compreendam. “Do contrário, onde está a igualdade de direitos?!”, questiona o professor da UFPB.

“Ciência é para todos e divulgar nossa pesquisa é uma forma de retribuir o investimento da população em nós, pesquisadores. Nisso, temos obrigação de divulgar e tornar público o que fazemos, assim, teremos maior aderência da população sobre o ato de se fazer ciência no Brasil e na Paraíba”, sentencia Lídia Encide.

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Reportagem e Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB