Notícias
Pesquisa da UFPB trata úlceras venosas com estimulação elétrica neuromuscular e exercícios
Ação é do Departamento de Fisioterapia. Crédito: Divulgação
Pesquisa do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) busca a cicatrização de feridas de origem venosa, nos membros inferiores de pacientes, por meio da estimulação elétrica neuromuscular e exercícios para panturrilha.
O projeto é desenvolvido pelo Laboratório de Fisioterapia em Pesquisa Cardiorrespiratória - LAFIPCARE e é coordenado pela professora Rafaela Pedrosa.
“A cicatrização de úlceras venosas é muito lenta, sendo assim, nossa pesquisa pretende acelerar esse processo cicatricial e fortalecer a musculatura da panturrilha a fim de melhorar o fluxo sanguíneo venoso e diminuir o índice de recidiva desse tipo de ferida nos membros inferiores. Alcançando esses objetivos, os pacientes terão melhora da sua qualidade de vida”, explicou a professora Rafaela Pedrosa.
Pacientes acometidos por úlceras venosas podem se inscrever para participar da pesquisa e receber tratamento gratuito. Basta a pessoa interessada entrar em contato com a equipe para marcar uma avaliação com vistas a averiguar se ela se enquadra nos critérios definidos pela pesquisa. A avaliação inclui análise da força da musculatura da panturrilha, medição da úlcera, foto termográfica e avaliação de fluxo sanguíneo dos membros inferiores com a plestimografia.
De acordo com Isabella Granja, estudante de Fisioterapia que participa do projeto, em todos os pacientes que finalizaram o tratamento, as úlceras fecharam. “Alguns pacientes estavam com a úlcera aberta há mais de 12 anos”, destacou. Também dão apoio à pesquisa uma médica vascular, que realiza uma avaliação periódica da úlcera, e de uma enfermeira. Ao todo, estão envolvidos na pesquisa quatro alunos de Fisioterapia e um de Educação Física, quatro professores, uma enfermeira e uma médica.
As pessoas que tiverem úlceras de origem venosa abertas, não infectadas, podem ligar para os telefones (83) 98657-9025 e 99862-8143, para se inscreverem. Como o protocolo do tratamento é com exercícios físicos, o paciente que for participar da pesquisa precisa estar em condições de andar e realizar os exercícios.
Ascom/UFPB