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Núcleo de assistência estudantil em Bananeiras melhora comunicação com Instagram
Diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o Núcleo de Assistência Estudantil do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus III, em Bananeiras, decidiu apostar no Instagram para produção e divulgação de conteúdos.
A ideia surgiu da necessidade de dar conhecimento aos estudantes sobre os serviços ofertados e atividades realizadas, o que se tornou especialmente relevante no período de suspensão de atividades presenciais decorrente do isolamento social.
A coordenadora do núcleo, a psicóloga Mirtila Gouveia, afirma que a ferramenta tem sido importante para a integração e o engajamento dos discentes nas ações que são desenvolvidas pelo setor.
“Ter um local para concentrar e referenciar a comunicação e divulgações ajuda a dar mais visibilidade aos eventos. Através do perfil, os estudantes têm tido maior contato com as atividades e as informações que veiculamos, especialmente com relação à assistência estudantil”.
A facilidade ao acesso do conteúdo publicado na rede social faz com que os estudantes tomem ciência e difundam as informações entre os pares de forma mais dinâmica do que outras ferramentas como e-mail e notificações pelo Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa).
“Além disso, muitos enviam mensagens diretamente pelo perfil, para tirar dúvidas”, conta Mirtila. “Apesar de haver informações sempre atualizadas no site da Pró-Reitoria de Assistência e Promoção ao Estudante (Prape), são recorrentes as dúvidas em relação às questões de assistência estudantil.
O perfil do núcleo no Instagram é uma experiência nova para a equipe. Ele foi lançado em fevereiro deste ano, por meio do trabalho das discentes do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, Flávia Rodrigues e Isadora Lopes, que iniciaram o projeto em novembro de 2019 como atividade do estágio curricular supervisionado em Educação Não Escolar.
Além do aumento do engajamento dos discentes, outro impacto positivo dessa colaboração foi o estreitamento dos laços com os centros acadêmicos e disponibilização de mais um canal de comunicação com o setor, proporcionando um ambiente online para suporte remoto aos estudantes.
“Um dos motivos para este bom início foi a dedicação das meninas. Parcerias com docentes e discentes seriam de muito valor, especialmente para o sucesso das propostas de atividades coletivas. É uma ação bem modesta, mas para a gente já foi bem diferente porque não tínhamos nada do tipo. Só de ter alguma colaboração discente já emociona”, comenta a coordenadora.
O núcleo atribui a esse novo instrumento, por exemplo, o fato de ter atingido a quantidade de 115 pessoas cadastradas para doação de medula óssea, entre servidores, alunos e visitantes, em ação promovida nas festividades de carnaval deste ano.
“Posso dizer que houve procura, inclusive, sobre informações básicas, como os serviços que o setor oferece, para tirar dúvidas sobre situações diversas a respeito de questões de assistência estudantil e ainda divulgações de atividades como as rodas de terapia comunitária integrativa”, comemora Mirtila.
Ascom/UFPB