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Mais um laboratório da UFPB começa a produzir álcool em gel e protetor facial
O Laboratório de Biotecnologia Farmacêutica da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com ajuda de voluntários, deu início à produção de álcool em gel e protetores faciais, a fim de evitar infecção e contágio do novo coronavírus (Covid-19).
A produção começou na última semana e depende da doação de insumos. Na semana passada, foram produzidos cerca de 195 litros de álcool em gel. O material está sendo destinado para o município de João Pessoa, por intermédio da Gerência de Medicamentos e Assistência Farmacêutica da Secretaria Municipal de Saúde.
Para confecção dos protetores faciais, o Laboratório de Biotecnologia Farmacêutica também precisa da doação de insumos. São necessários folhas de acetato 05, filamento ABS ou PLA para impressora 3D e elástico. A fabricação é feita manualmente. Já foram confeccionados 200 protetores faciais.
Destinamos o álcool em gel para o município de João Pessoa, porque foi quem forneceu o insumo ao laboratório, fruto de doação de uma usina de álcool da Paraíba. O primeiro doador para confecção das máscaras foi o Corpo de Bombeiros. A gente vai doar 40 máscaras para eles e o restante para instituições mais carentes”, conta a professora Celidarque Dias, do Departamento de Ciências Farmacêuticas.
Além da matéria-prima, a professora diz que voluntários que possuam impressoras 3D também são bem-vindos para se unir à equipe. Atualmente, a produção conta com três máquinas, todas de voluntários privados.
Celidarque Dias informa que a equipe toma todo cuidado necessário ao se reunir no laboratório para produzir o material. “São poucas pessoas para evitar aglomeração. Utilizamos máscaras, práticas de higienização, entre outras medidas de prevenção.
Segundo a docente, essa ação é uma forma de impedir que o vírus atinja profissionais que estão na linha de frente, principalmente de saúde. “Com isso a gente protege a população porque os profissionais estarão preparados e seguros para atender às pessoas que aparecem com algum sintoma da doença”, sobretudo porque o Sistema Único de Saúde (SUS) atende à população mais carente”.
Ascom/UFPB