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Laboratório de Fisioterapia da UFPB realiza estudo em pacientes com doença de Parkinson

publicado: 30/05/2023 12h21, última modificação: 30/05/2023 12h21
Inscrições de voluntários estão abertas até o dia 1º de julho

Foto: Freepik

Pesquisadores do Laboratório NeuroMove, do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFIS) do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), estão recrutando, até o dia 1º de julho, pacientes com Doença de Parkinson para realização de um estudo sobre os efeitos do treino motor e cognitivo aplicado de forma simultânea (dupla tarefa) nos participantes.

O atendimento é gratuito e aberto à população, para participantes que se enquadrem nos seguintes critérios: ter idade entre 40 e 80 anos; ter diagnóstico de Doença de Parkinson; fazer uso de agonistas dopaminérgicos (drogas utilizadas no tratamento da doença); andar de forma independente e conseguir subir escadas; não possuir outra doença neurológica associada; e não ter realizado cirurgia para tratamento do Parkinson.

A pesquisa é parte de um estudo multicêntrico intitulado “Neuromodulação e dupla tarefa na função motora e executiva de pessoas com Doença de Parkinson”, que está sendo realizado em parceria com programas de pós-graduação em Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Na UFPB, o estudo é coordenado pelas docentes Adriana Costa Ribeiro e Suellen Marinho dos Santos, do Departamento de Fisioterapia.

De acordo com a fisioterapeuta e mestranda do PPGFIS Bárbarah Rodrigues, que integra o grupo de pesquisadoras, o estudo consiste em um treino de marcha na esteira – cada sessão com duração média de 40 minutos – associado a um treino cognitivo e à neuromodulação (estimulação transcraniana). Segundo ela, o tratamento gratuito disponibilizado pela UFPB pode contribuir para a melhora do desempenho motor e cognitivo desses pacientes.

“O paciente estará fazendo a marcha na esteira e, concomitantemente, fazendo o treinamento dupla tarefa, por exemplo, contar decrescentemente a partir do número 100, tudo isso enquanto recebe estimulação transcraniana. É dupla tarefa porque ele fará atividade cognitiva enquanto anda. Ele tem que se concentrar para andar e para responder o que a gente pede”, explicou a pesquisadora.

Os interessados em participar da pesquisa podem realizar agendamento, de forma gratuita, por meio do telefone 83 99890 7639 (WhatsApp). Os atendimentos ocorrerão na sede do Laboratório NeuroMove, no Campus de João Pessoa, em um total de 12 sessões, realizadas três vezes por semana. Após 30 dias, os participantes serão submetidos a uma checagem, a fim de se verificar os efeitos do treinamento a médio prazo. 

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Reportagem: Milena Dantas
Edição: Aline Lins
Foto: Freepik
Ascom/UFPB