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Espetáculo dos estudantes do Bacharelado em Teatro se apresenta no Lima Penante
O espetáculo “A Cabeça”, livremente inspirado no conto homônimo de Lia Neiva, continua com apresentações neste sábado (11), às 20h, segunda-feira (13) e terça-feira (14), às 14h e 20h, no Teatro Lima Penante, na Avenida João Machado no Centro.
A peça, que estreou na última terça-feira (7), foi realizada pela turma de estudantes do 6º período do Bacharelado em Teatro do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba (CCTA/UFPB), Campus I. A atividade é o espaço onde os estudantes do curso de Bacharelado em Teatro exercitam na prática os conhecimentos adquiridos na academia.
A montagem, fruto da disciplina de Estágio, com coordenação e Preparação Vocal da professora Adriana Fernandes, Preparação Corporal da professora Líria Morays, tem a direção de Cely Farias com a assistência de Kassandra Brandão. No elenco: Felipe Belo, Flávia Espinosa, Hellen Barreto, Melquisedec Abrantes, Pattrícia de Aquino, Tarciana Gomes e Tatá Ferreira. O figurino é assinado por Luna Alexandre, a maquiagem por Naiara Cavalcanti, o cenário por Polly Farias, os adereços pelo grupo, a iluminação por João Batista e a trilha sonora por Adriana Fernandes e Bruno Marinheiro.
A peça
A peça retrata a história de um antigo museu de ex-votos, aquelas oferendas feitas aos Santos após a graça alcançada, localizado na cidade de Córrego dos Ratos. Uma cabeça, preocupada com o abandono do velho museu onde ela está exposta, reflete sobre como retomar os tempos de glória, da época em que os milagres de Santa Rita de Cássia eram a principal solução para todo tipo de problema, desde uma dor de cabeça insistente a uma ferida sem cura. Junto com outras cabeças, pernas, orelhas, mãos e pés, também relegados ao ostracismo, a cabeça propõe um movimento coletivo, no qual as partes empoeiradas possam unir-se em busca de um objetivo comum.
“Este cenário de caos, esquecimento e abandono é o pano de fundo para os atores exporem sua própria realidade enquanto fragmentos de uma sociedade caótica, onde a religião termina por ser vista como única saída possível, muitas vezes meio de manipulação e poder. Sem perder a fé, os atores desvelam suas fragilidades e convidam o público a refletir sobre o seu lugar no meio, sua liberdade de ser e se expressar, e o convocam para reagir às diversas formas de opressão presentes na sociedade”, relatam os organizadores da peça.
Com ingressos a R$10,00 (inteira) e R$ 5,00 (estudante), a montagem mistura realidade fantástica, com música, dança e algumas pitadas de humor.
Agência de Notícias da UFPB - Marcos Figueiredo