Escola Técnica de Saúde da UFPB abre 24 vagas para especialização em gerontologia

A Escola Técnica de Saúde (ETS) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) abriu 24 vagas para curso de especialização em gerontologia, sendo 19 para ampla concorrência, quatro para candidatos oriundos da população negra, povos indígenas e comunidades tradicionais e uma para pessoas com deficiência.

De acordo com o edital, as inscrições são gratuitas e devem ser realizadas entre 27 de junho e 11 de julho, pelo Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa) da UFPB, por meio do preenchimento e do envio de formulário online e da anexação e do encaminhamento dos arquivos em PDF da documentação exigida. A divulgação da homologação das inscrições ocorrerá em 22 de julho.

O processo seletivo será conduzido por comissão constituída por docentes vinculados a esta quinta edição do curso de pós-graduação. 

A divulgação dos resultados do exame de seleção, após recursos, será realizada em 16 de setembro, no mural da secretaria da Escola Técnica de Saúde da UFPB, no campus I, em João Pessoa, e no seu endereço eletrônico.

O candidato aprovado e classificado no processo seletivo deverá efetuar sua matrícula no período de 21 a 30 de setembro, das 8 às 12h ou das 13 às 17h, na secretaria da Escola Técnica de Saúde da UFPB.

A Escola Técnica de Saúde da UFPB possui experiência de dez anos no ensino da gerontologia, nos mais diversos níveis profissionalizantes. Esta quinta edição do curso de especialização contará com 31 professores, a maioria doutores, 22 disciplinas e carga horária de 375 horas/aula, 60% delas presenciais e 40% na modalidade de Educação a Distância (EAD).

As aulas presenciais acontecerão quinzenalmente, nas dependências da Escola Técnica de Saúde da UFPB, nas quintas e sextas feiras, pela manhã e à tarde. Ao final do curso, cada discente deverá produzir e apresentar, com a devida orientação dos professores, um artigo científico.

“O curso tem o objetivo de qualificar a formação de profissionais voltados para o envelhecimento, a fim de atender a uma demanda do mercado. Há estudantes que são, além de profissionais da saúde, de áreas como engenharia e arquitetura e urbanismo. Muitos são de João Pessoa, mas quase sempre tem gente de cidades vizinhas como Campina Grande, no Agreste do Estado, e de estados próximos, a exemplo do Rio Grande do Norte e de Pernambuco”, relata Márcia Di Lorenzo, professora e coordenadora da especialização.

O curso conta, inclusive, com uma disciplina chamada Imunossenescência, que tratará da imunidade no envelhecimento e poderá ser bastante útil em contextos pandêmicos.

“Nós capacitamos esses profissionais para lidarem com seres humanos envelhecidos. Essa disciplina específica virá a colaborar no combate da Covid-19. Gerimos a especialização desde a sua quarta edição. Nela, foram formados 29 especialistas. Produzimos livro de 14 capítulos e tivemos cerca de sete artigos publicados em periódicos nas áreas de geriatria e gerontologia”, destaca Márcia Di Lorenzo.

Segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, a população da Paraíba era de 3.766.528 pessoas. Em 2021, estimada em 4.059.905. De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual (Ideme), em 2018, o percentual da população idosa (60 anos e mais) era de 13,53% da população total do Estado.

As projeções indicam que o Estado da Paraíba continua em um intenso processo de envelhecimento populacional. Ainda conforme o Ideme, o processo de envelhecimento da população paraibana é reflexo, em parte, do aumento da esperança de vida ao nascer. Em 2018, este indicador, para ambos os sexos, foi de 73,82 anos de idade, sendo 69,92 anos para os homens e 77,67 anos para as mulheres.