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Em aula magna na UFPB, reitor do ITA aponta inovação como “tendência inevitável” para as universidades
Em visita à Universidade Federal da Paraíba (UFPB), nesta quinta-feira (9), o Reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Ribeiro Correia, falou da inovação como uma “tendência inevitável” para as universidades brasileiras e estrangeiras.
A declaração foi dada durante a Aula Magna de abertura do semestre letivo 2022.2 dos cursos presenciais e 2023.1 dos cursos à distância, que teve início ontem (8). Transmitida por meio do YouTube, a Aula Magna, que teve como tema “Iniciativas de Sucesso na Implantação de Complexos de Inovação no Brasil”, está disponível no canal da TV UFPB.
O evento ocorreu na Reitoria da UFPB e contou com a presença do Reitor Valdiney Gouveia, da Vice-reitora Liana Filgueira, dos pró-reitores, do superintendente do Hospital Universitário (HU), Dr. Marcelo Tissiani, de estudantes, docentes e técnicos administrativos da Instituição. A abertura da solenidade foi marcada pela apresentação do violoncelista e professor do Departamento de Música da UFPB Felipe Avellar.
O convite para o ministrante da Aula Magna foi realizado pelo Reitor da UFPB, que enfatizou as competências do Reitor do ITA, o qual é ex-presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e dirige atualmente uma das instituições mais respeitadas do Brasil. O Prof. Valdiney também destacou a relevância do tema da inovação.
“As universidades precisam estar em perfeita harmonia, colaborando em favor do desenvolvimento da ciência. É impossível que uma universidade sozinha ela se baste e a Universidade Federal da Paraíba abre as portas não somente para universidades nacionais e institutos, como também internacionais”, acrescentou o Prof. Valdiney.
Naquela que foi a primeira visita ao estado da Paraíba, para proferir a Aula Magna na UFPB e falar sobre iniciativas bem-sucedidas no país no que diz respeito à inovação, Anderson Ribeiro fez referência à inovação como uma “onda” que o Brasil está surfando, movimento que começou a ganhar força nas duas últimas décadas.
Com uma apresentação que teve foco especialmente nas experiências dos parques tecnológicos, ele destacou que a universidade pode estar, cada vez mais, inserida no contexto da inovação, para contribuir para o desenvolvimento do país. Dos 70 parques tecnológicos que existem no país – um deles na Paraíba, em Campina Grande, sendo um dos mais antigos do Brasil –, pelo menos 30 estão em espaços físicos de universidades. É o conhecimento acadêmico alimentando o funcionamento desses parques, segundo o Reitor do ITA.
O palestrante apresentou dados do Global Innovation Index 2022, ranking em que o Brasil ocupa a 54ª posição no mundo e a 2ª posição entre os países mais inovadores na América Latina (atrás do Chile). Apesar do resultado, que aponta o quanto o Brasil ainda precisa avançar em termos de inovação, o Reitor se mostrou otimista e aposta na integração entre governos, empresas e universidades para que o país cresça nesse ranking.
“A universidade no Brasil está preocupada com a inovação. Os governos municipais, estaduais e federais, incluindo as universidades, estão acreditando na inovação. E é por meio da universidade que vamos conseguir gerar o desenvolvimento nacional”, declarou o Reitor do ITA.
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Reportagem: Milena Dantas
Edição: Aline Lins
Foto: Angélica Gouveia