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Comitê de Inclusão e Acessibilidade da UFPB convida estudantes com deficiência a participarem de consulta pública
A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio do Comitê de Inclusão e Acessibilidade (CIA), está convidando todos os estudantes com deficiência ou necessidades educacionais específicas a responderem a uma consulta pública. Por meio da consulta, são coletadas informações acerca das necessidades dos estudantes para o próximo semestre, sobretudo, a necessidade de apoiadores.
Aplicada desde 2020, de maneira semestral, o foco da consulta se concentrava nas especificidades do período pandêmico tendo em vista o ensino remoto. Com o retorno das aulas presenciais, a pesquisa tomou uma nova configuração, focando nas necessidades específicas de cada discente.
O levantamento é realizado por meio de um formulário eletrônico, disponível até o dia 20 de junho, para o envio das respostas dos estudantes. O formulário também foi enviado via Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas - Sigaa para os alunos cadastrados no CIA, e, por meio do Núcleo de Educação Especial (Nedesp), para os estudantes cegos que não conseguem acessar o Sigaa.
O Coordenador do CIA, Rafael Monteiro, destacou a importância da participação de todos os estudantes para que o Comitê possa executar, plenamente, seu papel. “Além do que já possuímos em nossas pastas e no nosso banco de dados, são necessárias informações mais específicas e aprofundadas. Essa consulta possui esse objetivo, buscando sempre o sentimento de pertencimento desses estudantes”, pontuou.
O coordenador explicou que, a partir das informações coletadas, são organizados projetos como o Programa de Apoio ao Estudante com Deficiência (Paed), também conhecido como “Programa Aluno Apoiador”, que garantem inclusão e acessibilidade dentro da Universidade.
“A partir dessas informações, nós organizamos o edital do Paed, especificando o quantitativo de vagas e as necessidades dos alunos assistidos. De maneira geral, o levantamento é uma forma do Comitê se antecipar em relação aos impactos que esse retorno presencial poderá representar para os alunos, quando retornarem às suas atividades dentro do campus”, afirmou.