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Aluno da UFPB conquista primeiro lugar em premiação do Conselho Regional de Economia
Um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) desenvolvido no âmbito do curso de Economia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) conquistou o primeiro lugar do XIII Prêmio de Economia Celso Furtado, iniciativa do Conselho Regional de Economia da Paraíba (Corecon). A pesquisa, que, em linhas gerais, avalia dados do comércio internacional e da infraestrutura logística do Nordeste, foi realizada pelo aluno egresso Giuseppe Costa Severgnini, sob orientação da professora Márcia Paixão.
A solenidade de premiação ocorreu na última quinta-feira (21), no Campus sede da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), com a participação de Giuseppe e da professora Márcia, representando a UFPB e o Departamento de Economia (Decon) da Instituição. Ambos receberam, na ocasião, certificados. O estudante recebeu também uma premiação em dinheiro.
Na avaliação do aluno premiado, o recebimento do prêmio é muito gratificante e também é resultado de sua atuação no projeto de extensão COMEX UFPB, voltado à área de comércio exterior, tema de seu TCC.
“É uma honra e uma alegria receber a premiação em homenagem ao notável economista Celso Furtado ao lado da minha orientadora, Profa. Dra. Márcia Paixão, através de uma monografia voltada para o COMEX [Comércio Exterior]. O curso de Ciências Econômicas abriu minha visão sobre diversos assuntos. Mas, depois de ter passado 2 anos atuando como extensionista no COMEX UFPB, coordenado e orientado pela professora Márcia, me direcionei para a área de comércio exterior, tema de meu TCC”, disse Giuseppe.
Já para a professora Márcia Paixão, a conquista da primeira colocação no Prêmio decorre do fato de a monografia, intitulada ‘Infraestrutura logística e exportações da Região Nordeste: uma análise do período 2013-2022’, ter sido extensa e densa para os parâmetros de um trabalho de graduação.
“Foi um trabalho de graduação extenso e denso. Avaliamos dados do comércio internacional da Região Nordeste, também destacamos planos e programas do governo federal voltados para a infraestrutura logística da Região e, em especial, analisamos variáveis que expressam o desempenho do setor com o objetivo de identificar melhorias no período estudado com foco nas exportações”, explica a docente sobre o diferencial do TCC.
Esta não é a primeira vez que a docente da UFPB é reconhecida em uma premiação do gênero. Há exatamente dez anos, sua tese, também voltada para análise de investimentos estrangeiros no Nordeste, ficou em segundo lugar em outra premiação que homenageia o economista paraibano Celso Furtado, desta vez voltada à área de Desenvolvimento Regional. O trabalho foi orientado pelo professor Jorge Madeira Nogueira, do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB).
“Como graduada, mestre e professora de uma instituição paraibana, celebrar uma segunda premiação inspirada no grande economista Celso Furtado representa que estamos seguindo sua recomendação de pensar o Nordeste em suas várias dimensões, a econômica e também a social, a ambiental e a institucional”, afirmou Márcia Paixão.
XIII Prêmio de Economia Celso Furtado
Durante a solenidade, marcada pela celebração dos 20 anos de criação do Prêmio de Economia Celso Furtado, outras três monografias – todas da UFCG – foram agraciadas. Além disso, o Secretário Estadual da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior (Secties) e professor da UFPB, Cláudio Furtado, recebeu uma Medalha que também leva o nome do importante economista paraibano. Na sequência, o Assessor Especial da Presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Antônio Lacerda, proferiu uma palestra com o tema ‘O papel do BNDES para o desenvolvimento brasileiro’.
O evento foi realizado com o apoio das seguintes entidades: Secties; Fórum Celso Furtado de Desenvolvimento da Paraíba (FCF-PB); Farol do Desenvolvimento da Paraíba; Academia Paraibana de Ciência Econômica (APCE); Departamento de Economia da Universidade Federal da Paraíba (Decon/UFPB); Unidade Acadêmica de Economia e Finanças da Universidade Federal de Campina Grande (UAEF/UFCG); e Empresa Júnior de Economia Balaio 512 da UAEF/UFCG.