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Presidente da Fenaj encerra Ciclo de Debates em Jornalismo

publicado: 15/04/2021 11h11, última modificação: 14/03/2023 11h50

O Ciclo de Debates em Jornalismo: Os Desafios da Profissão em Reinvenções e Resistências promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPJ) e o Curso de Graduação em Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba concluiu na noite de ontem, (14), sua primeira edição com a palestra “Quem tem medo de jornalista? Violência, Vulnerabilidades e Novos Rumos da Profissão.”

A apresentação do evento foi feita pela mestranda Thaíse Carvalho, e o debate contou com a participação de Maria José Braga, que é jornalista e mestra em filosofia. Além de Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade da qual já foi secretária-geral, tesoureira e vice-presidente. A mediação foi feita pela jornalista e doutora em sociologia da cultura, Margarete Almeida Nepomuceno, que atualmente está como professora e vice-coordenadora do Curso de Jornalismo da UFPB. Sua recente pesquisa versa sobre a profissão das mulheres jornalistas, suas subjetividades e afetos no trabalho.

Ciclo de Debates em Jornalismo - Quem Tem Medo de Jornalista.jpegCaptura de tela - YouTube

Durante a conversa foram abordados diversos pontos delicados e importantes acerca do trabalho desenvolvido pelos jornalistas no atual contexto político, marcado pela polarização, em que o Brasil está inserido. Os profissionais têm enfrentado inúmeras dificuldades, principalmente na cobertura da pandemia da Covid-19, momento em que os ataques à categoria cresceram significativamente. Também foram colocadas questões sobre os novos rumos do jornalismo e as responsabilidades sociais associadas a ele.

Diante desta realidade, a convidada destacou: "quem tem medo do jornalista é quem tem medo do jornalismo, quem não quer o debate público, quem não quer que certos assuntos cheguem ao conhecimento do público, que se acha acima da lei, do estado de direito. São as pessoas autoritárias, as pessoas desumanas, no sentido de não colocar os valores humanos como prioridade em suas ações.”

Ao longo dos dois dias de evento, doze debatedores estiveram presentes nos quatro ciclos que formaram a programação. Trazendo temas de grande relevância para a classe jornalística, assim como indiretamente para os demais indivíduos da sociedade, as pautas discutidas despertaram o interesse do público que acompanhou o evento remotamente e interagiu de forma efetiva.

 

Texto: Rillary Martins e Mateus Araújo