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Antropologia Visual da UFPB participa de Festival Internacional

Filmes produzidos no Campus IV/Rio Tinto da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foram selecionados e serão exibidos no “8º Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife”, que acontece até quinta-feira (23). Os filmes “Tudo vai pela Lua”, produzido por um grupo de estudantes sob direção do professor Oswaldo Giovannini Jr., e “Imagens e memórias: o cinema no Vale do Mamanguape”, Trabalho de Conclusão de Curso de José Muniz Falcão Neto, são curtas com 18 e 16 minutos, respectivamente.
publicado: 21/11/2017 20h08, última modificação: 21/11/2017 20h08

Filmes produzidos no Campus IV/Rio Tinto da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foram selecionados e serão exibidos no “8º Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife”, que acontece até quinta-feira (23). Os filmes “Tudo vai pela Lua”, produzido por um grupo de estudantes sob direção do professor Oswaldo Giovannini Jr., e “Imagens e memórias: o cinema no Vale do Mamanguape”, Trabalho de Conclusão de Curso de José Muniz Falcão Neto, são curtas com 18 e 16 minutos, respectivamente.

 

O primeiro filme mostra o universo de um pescador indígena na Aldeia Potiguara de Jaraguá e o segundo filme aborda as memórias dos cinemas nas cidades de Mamanguape e de Rio Tinto, este último tendo sido um dos maiores espaços de exibição cinematográfica da América Latina, com cerca de 2 mil lugares.

 

As exibições terão lugar nos auditórios do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco (CFCH /UFPE) e no Cinema da Caixa Cultural, no Centro, a partir das 10h. Os filmes produzidos em Rio Tinto serão exibidos nesta quarta-feira (22) e quinta-feira (23).

 

Para o professor João Martinho de Mendonça, do Grupo de Pesquisa Antropologia Visual, Artes, Etnografias e Documentários (AVAEDOC), “a aceitação desse tipo de filmes em Mostras e Festivais locais, nacionais e internacionais é um sinal de que a UFPB foi realmente pioneira ao introduzir a formação em antropologia visual já ao nível da graduação, o que também vai de encontro aos desafios trazidos pelas tecnologias de comunicação contemporâneas, já que as imagens e novas mídias se tornaram tão importantes hoje, quanto foi a escrita e a mídia impressa para o século XIX”.

 

Mas não foi a primeira vez que filmes produzidos no Laboratório de Antropologia Visual Arandu em Rio Tinto ganharam projeção nacional ou internacional. Desde 2012, quando o vídeo “Passagem e permanência: três ensaios em torno do sete de setembro em Rio Tinto” foi selecionado no Festival RIOS em Portugal, diversas outras produções realizadas em contextos de pesquisa antropológica tiveram lugar em Rio Tinto. A partir de 2015 a produção do AVAEDOC no Arandu se intensificou, contribuindo para a avaliação positiva do PPGA/UFPB (no Qualis audiovisual) pela CAPES (este Programa de Pós-Graduação em Antropologia, que teve início em 2011, subiu de conceito na última avaliação quadrienal e deverá oferecer o curso de Doutorado em 2018), além de obter aceitação em Mostras Regionais, Nacionais e Internacionais (Aveiros/Portugal, Rio de Janeiro, Recife, Belém, Maceió, Souza/PB, etc.). Em 2016 foi organizada a primeira Mostra Arandu, que teve lugar no Cine Aruanda/UFPB durante a 30ª Reunião Brasileira de Antropologia.

 

Recentemente, em outubro, três documentários foram selecionados e exibidos na Mostra de Filmes do “41º Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS)”, em Caxambu – MG. São eles: o já mencionado “Imagens e memórias: o cinema no Vale do Mamanguape”, “A música e as bandas no contexto do desfile cívico em Rio Tinto”, Trabalho de Conclusão de Curso de Caio Nobre Lisboa e “Conversa com Roque Laraia sobre antropologia visual”, dirigido pelo Professor João Martinho de Mendonça.

 

Todos estes trabalhos são resultados de pesquisas de estudantes e professores do grupo de Pesquisa AVAEDOC, hoje coordenado pelos professores Oswaldo Giovannini Jr. e João Mendonça, refletem o desenvolvimento da formação em Antropologia Visual oferecida no curso de Bacharelado em Antropologia de Rio Tinto, onde fica o Laboratório de Antropologia Visual Arandu. Alguns deles podem ser vistos no canal AVAEDOC/vimeo: https://vimeo.com/user15354817(link is external).

 

O Festival

O Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife tem por objetivo exibir e premiar produções que abordam, através do olhar etnográfico, a cultura do outro – seus saberes, artes, comportamentos que apresentem qualidade técnica reconhecida na área. O Festival conta com mostras competitiva e paralelas (não competitivas), além de oficinas promovidas pelo Laboratório de Antropologia Visual (LAV) da UFPE, e acontece desde o ano de 2008. O evento é promovido e realizado pelo Laboratório de Antropologia Visual do programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco. 

 

Mais informações na página: http://www3.ufpe.br/filmedorecife/(link is external)