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Programa de Assessoria em Voz

Projeto de extensão atende pessoas que usam a voz como principal recurso no trabalho
publicado: 10/08/2021 12h25, última modificação: 10/08/2021 16h03
Exibir carrossel de imagens Atendimento do Programa de Assessoria em Voz realizado em escolas de João Pessoa. Imagem disponível no SIGAA.

Atendimento do Programa de Assessoria em Voz realizado em escolas de João Pessoa. Imagem disponível no SIGAA.

Atendimentos preventivos e orientação para profissionais de educação

Os altos índices de distúrbios vocais apresentados por professores aliados a falta de orientação e atendimento fonoaudiológico para esse público foi o que incentivou a professora Fabiana Bonfim, do Departamento de Fonoaudiologia (DFON/CCS), a desenvolver o projeto “Programa de Assessoria em Voz”, o ASSEVOX. 

De acordo com Rebecka Vitória, bolsista do projeto, o maior objetivo do programa é prevenir os distúrbios apresentados por profissionais que utilizam a voz como principal instrumento de exercício laboral, além de sanar a falta de ações voltadas à orientação, triagem e atendimento vocal. De 2012 até 2020, período no qual a atividade trabalhou exclusivamente com docentes, o projeto atendeu cerca de 300 professores de dez escolas municipais e particulares de João Pessoa. 

Dentre os profissionais beneficiados pelo projeto, está a pedagoga Giovanna Beltrão, 44, que leciona na Escola Municipal Olívio Ribeiro Campos, localizada nos Bancários. Nessa escola, o projeto realizou avaliação vocal dos professores e ensinou técnicas de aquecimento e relaxamento das cordas vocais. “O trabalho do projeto na escola foi muito interessante e só trouxe benefícios, porque a voz é nosso principal instrumento de trabalho, então realmente precisamos desse tipo de cuidado e prevenção”, elogia Giovanna. Oficina com professores da rede pública de João Pessoa. Imagem disponível no SIGAA.

Para Fabiana Bonfim, a coordenadora do projeto, sintomas como rouquidão, falhas na voz, esforço ou dor ao falar, pouca resistência vocal, garganta seca, cansaço ao falar e perda da voz podem ser indicativos de algum problema vocal.  “A voz pode dar alertas de que algo não está bem. Para identificar que é o momento de buscar ajuda, é importante estar atento aos sinais”, avisa Fabiana. 

Por conta da pandemia, o programa ficou impossibilitado de atuar presencialmente nas escolas, por isso a equipe optou por ampliar seu público para todas as pessoas que utilizam a voz como instrumento de trabalho e que estão vulneráveis aos distúrbios vocais. 

A voluntária Gabriella Feitosa, estudante do sexto período de Fonoaudiologia, explica que as redes sociais foram imprescindíveis para dar continuidade às ações da extensão e ampliar o público do projeto. “O perfil tem alcançado especialistas e graduandos da fonoaudiologia, profissionais da voz e a comunidade em geral, buscando viabilizar conteúdos relacionados à saúde vocal, dicas para o uso da voz profissionalmente, uso de recursos expressivos como ferramentas eficazes na comunicação, entre outros”, comenta a extensionista. 

Atualmente as postagens no Instagram do programa têm sido o principal recurso para o alcance do público-alvo, além de utilizarem a rede para sanar dúvidas e responder perguntas dos seguidores. Mas o projeto também tem estudado maneiras de realizar atendimentos virtuais. 

Para maiores informações, a equipe do projeto pode ser contatada através do direct do @assevoxufpb ou através do e-mail contatoassevox@gmail.com.

 

Reportagem de Aléssia Guedes (Bolsista PROEX 2021), editada por Comunicação PROEX.