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Programa de Assessoria em Voz
Atendimento do Programa de Assessoria em Voz realizado em escolas de João Pessoa. Imagem disponível no SIGAA.
Atendimentos preventivos e orientação para profissionais de educação
Os altos índices de distúrbios vocais apresentados por professores aliados a falta de orientação e atendimento fonoaudiológico para esse público foi o que incentivou a professora Fabiana Bonfim, do Departamento de Fonoaudiologia (DFON/CCS), a desenvolver o projeto “Programa de Assessoria em Voz”, o ASSEVOX.
De acordo com Rebecka Vitória, bolsista do projeto, o maior objetivo do programa é prevenir os distúrbios apresentados por profissionais que utilizam a voz como principal instrumento de exercício laboral, além de sanar a falta de ações voltadas à orientação, triagem e atendimento vocal. De 2012 até 2020, período no qual a atividade trabalhou exclusivamente com docentes, o projeto atendeu cerca de 300 professores de dez escolas municipais e particulares de João Pessoa.
Dentre os profissionais beneficiados pelo projeto, está a pedagoga Giovanna Beltrão, 44, que leciona na Escola Municipal Olívio Ribeiro Campos, localizada nos Bancários. Nessa escola, o projeto realizou avaliação vocal dos professores e ensinou técnicas de aquecimento e relaxamento das cordas vocais. “O trabalho do projeto na escola foi muito interessante e só trouxe benefícios, porque a voz é nosso principal instrumento de trabalho, então realmente precisamos desse tipo de cuidado e prevenção”, elogia Giovanna.
Para Fabiana Bonfim, a coordenadora do projeto, sintomas como rouquidão, falhas na voz, esforço ou dor ao falar, pouca resistência vocal, garganta seca, cansaço ao falar e perda da voz podem ser indicativos de algum problema vocal. “A voz pode dar alertas de que algo não está bem. Para identificar que é o momento de buscar ajuda, é importante estar atento aos sinais”, avisa Fabiana.
Por conta da pandemia, o programa ficou impossibilitado de atuar presencialmente nas escolas, por isso a equipe optou por ampliar seu público para todas as pessoas que utilizam a voz como instrumento de trabalho e que estão vulneráveis aos distúrbios vocais.
A voluntária Gabriella Feitosa, estudante do sexto período de Fonoaudiologia, explica que as redes sociais foram imprescindíveis para dar continuidade às ações da extensão e ampliar o público do projeto. “O perfil tem alcançado especialistas e graduandos da fonoaudiologia, profissionais da voz e a comunidade em geral, buscando viabilizar conteúdos relacionados à saúde vocal, dicas para o uso da voz profissionalmente, uso de recursos expressivos como ferramentas eficazes na comunicação, entre outros”, comenta a extensionista.
Atualmente as postagens no Instagram do programa têm sido o principal recurso para o alcance do público-alvo, além de utilizarem a rede para sanar dúvidas e responder perguntas dos seguidores. Mas o projeto também tem estudado maneiras de realizar atendimentos virtuais.
Para maiores informações, a equipe do projeto pode ser contatada através do direct do @assevoxufpb ou através do e-mail contatoassevox@gmail.com.
Reportagem de Aléssia Guedes (Bolsista PROEX 2021), editada por Comunicação PROEX.