Sexteto Brassil
Sexteto Brassil é um grupo Instrumental de Câmara do Núcleo do Departamento de Música do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba, formado por professores do referido departamento e instrumentistas da Orquestra Sinfônica, atualmente com seis integrantes: Ayrton Benck e Gláucio Xavier (trompete e fluegelhorn), Cisneiro de Andrade (trompa), Marlon Barros (trombone), Valmir Vieira (tuba) e Glauco Andreza (percussão). A origem do nome surgiu aproveitando o trocadilho com a palavra em inglês “brass”, que significa metal.
O grupo desenvolve um trabalho intenso de educação musical, realizando concertos e master classes nos centros musicais importantes do Brasil, Estados Unidos e Europa e dirige uma atenção especial à pesquisa de repertório da música brasileira para metais e percussão, compilando, editando e interpretando música folclórica, popular, erudita e obras originais contemporâneas.
Participando de vários concertos e dos principais Festivais de música instrumental do país, em cidades como Londrina, Curitiba, Campos do Jordão, São Paulo, Goiânia, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Palmas, Belém, Macapá, Manaus, São Luís, Fortaleza, Recife entre outros e em cidades do exterior, como Dijon (França), Boston, Nova York, Washington (EUA), Londres e Monmouth (Inglaterra) e Montevidéu (Uruguai). Já também participou de programas de rádio, como a BBC de Londres e a WBGH de Boston. Na discografia do grupo, três CDs registram seu trabalho: BRASSIL TOCA BRASIL – COMEP. Série Régia Música/1992-SP; BRASSIL PLAYS BRAZIL – NIMBUS RECORDS/1995-England; BRASSILEIROS – NIMBUS RECORDS/1997-England; “BEM BRASSIL” – FIC-PB/2007. Esse último CD foi inteiramente dedicado à música erudita e de concerto brasileira e ao universo dos dobrados e choros que compõem o repertório tradicional das Bandas Filarmônicas brasileiras. Participaram das gravações do CD “PRISMA”- LG/1999 com obras do compositor Dimas Sedícias; “DESCOBRINDO JOÃO PERNAMBUCO” do violonista Leandro Carvalho. Em DVD, participou dos trabalhos “UM SOPRO DE BRASIL”, do projeto “MEMÓRIA BRASILEIRA”/2004, que reuniu as principais expressões da música para sopro nacional e “SIVUCA: O POETA DO SOM” – FUNESC/PB/2005.
O único grupo brasileiro de metais, com reconhecimento internacional, participou pela primeira vez de um disco de compositor e cantor popular, colocando os metais na faixa “Barcelona, Borborema”, no estúdio Promix. O CD “Divina virtude” foi produzido com financiamento do FIC – Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos, do Governo da Paraíba, e patrocínio da Saelpa-CELB, com 14 faixas, incluindo adaptação que Gustavo Magno e Carlos Aranha fizeram para “Versos íntimos”, de Augusto dos Anjos, os arranjos são todos do compositor de “Divina virtude” e a direção artística do disco é de Belchior.
Em 2008, lançaram o CD “Brassil Interpreta Compositores da Paraíba”, patrocinado pelo Programa Petrobras Cultural, em um concerto especial no Cine Bangüê, na Capital. Este evento aconteceu logo após o retorno de uma turnê no Sudeste do País, onde realizaram concertos de lançamento do CD em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, com excelente acolhida do público. Participaram do CD doze compositores do Compomus do Laboratório de Composição Musical da UFPB - Jose Alberto Kaplan, Eli-Eri Moura, J. Orlando Alves, Didier Guigue, Marcílio Onofre, Rogério Borges, Wilson Guerreiro, Arimatéia de Melo, Ticiano Rocha, Paulino Neto, Jorge Ribbas e Luiz Carlos Otávio.
A FUNARTE premiou dois dos membros do COMPOMUS, os Professores Eli-Eri Moura e Orlando Alves, com duas únicas Bolsas de Estímulo à Criação Artística na área de música erudita destinadas ao Nordeste. Este projeto contou com a participação especial do pianista José Henrique Martins, Professor da UFPB e de Dennis Bulhões, na percussão.
Retornando aos palcos em 2011, realizaram um evento em homenagem ao integrante do grupo Radegundis Feitosa, trombonista, que morreu em um acidente de carro em 2010. O show aconteceu no Cine Banguê do Espaço Cultural José Lins do Rego, na capital. No repertório incluiu as obras ‘O Quinteto’, de Michael Kammer, a ‘Sinfonia n.º 1’ de Victor Ewald e a ‘Elegia’ de Marcílio Onofre e uma seleção de Natal do maestro pernambucano Duda.