OSUFPB dialoga com o jazz em seu 5º concerto da temporada

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A Orquestra Sinfônica da UFPB – OSUFPB faz o seu quinto concerto oficial da temporada 2022 dialogando com o jazz. Desta vez, os instrumentos de corda do grupo sinfônico da Orquestra dividirão o palco com músicos da UFRN, tocando a Suíte para Trio de Jazz e Orquestra de Câmara, do compositor Francês Claude Bolling. O concerto, que será exclusivamente presencial, acontece nesta sexta-feira, 29 de abril, às 20:00h, na Sala de Concertos Radegundis Feitosa. Mais do que um evento musical, este concerto celebra a harmonia entre as duas universidades desses estados vizinhos que vivem intenso movimento musical.

Só Presencial

Este concerto não será transmitido on line. Para comparecer presencialmente é preciso se inscrever por meio do Sistema Integrado de Gestão de Eventos da UFPB (SIGEventos), no site https://sigeventos.ufpb.br/eventos. Esse Sistema é aberto para pessoas com ou sem vínculo com a UFPB. Quem não tiver vínculo, entra depois de fazer um cadastro.

Mas atenção, pois as inscrições se encerram à meia noite da quinta-feira, 28 de abril, véspera do concerto.

A Sala Radegundis Feitosa tem a capacidade para 300 lugares, todos já liberados pela Comissão de Biossegurança da UFPB para a presença do público.

O regente

O concerto será regido pelo maestro André Muniz, doutor em Música na área de Regência Orquestral pela Universidade de Montreal, no Canadá, e que é também professor titular na pós-graduação em música pela Universidde Federal do Rio Grande do Norte. André Muniz já esteve à frente de orquestras em várias regiões do Brasil e também em países como Canadá, México e Chile, onde atua, desde de 2014, junto a Orquestras como a Filarmônica de Temuco e de La Serena.

O Concerto

A Suíte para Trio de Jazz e Orquestra de Câmera (1983) do compositor Francês Claude Bolling (1930-2020) amplia a fórmula de sucesso que o autor utilizou na Suíte para Flauta e piano (1975), onde temos a mistura de sonoridades oriundas do jazz com uma paleta orquestral que muito se assemelha à música barroca e com ela dialoga de forma elegante.  A obra traz sequências melódicas ao estilo de Bach, inclusive com uma alusão à famosa Aria da quarta Corda, fugatos que harmonicamente desaguam em uma valsa-jazz Jazz estilo Bill Evans, a construção do clímax do quarto movimento em clima de rock and roll e blues. A apoteose ocorre no quinto e último movimento chamado Brilhante e que é iniciado com um Tango à La Piazzolla e que na sequência traz uma requintada melodia com peculiar sabor de Bossa Nova com um acompanhamento pianístico baseado no prelúdio nº 2 do cravo bem temperado, de Bach.

Os músicos convidados

Uma obra que exige tanto refinamento estilístico e profunda vivência nos ritmos e caminhos improvisatórios precisa de um trio com vivência, ao mesmo tempo, na linguagem do  jazz e na sonoridade de grupos sinfônicos. E é exatamente isso que será visto com a presença de três expressivos músicos da UFRN nesse riquíssimo diálogo proposto no concerto desta sexta-feira.

  O Pianista é Paulo César Vitor, Graduado em Piano pela UFRN e Mestre em Música sob a orientação de Durval Cesetti.  Atualmente, é pianista efetivo do quadro funcional da UFRN e paralelamente desenvolve uma intensa atividade de Gravação e acompanhamento de grandes nomes da Música do Rio Grande do Norte. 

A bateria está a cargo de Cleber Campos, Doutor e Mestre pelo Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora (NICS-UNICAMP), que vem desenvolvendo sua pesquisa com ênfase na interação dos instrumentos de percussão e diversos recursos tecnológicos. É Professor da UFRN de Percussão Erudita e popular. Como intérprete, destacam-se concertos em âmbito nacional e internacional, em países tais como: Croácia, Cuba, Portugal, Espanha, entre outros. 

A “cozinha” fica completa com Aírton Guimarães, Bacharel em Contrabaixo Acústico pela Universidade Federal da Paraíba e Mestre na área de concentração performance, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde é Professor de contrabaixo acústico. Tem uma ampla carreira em diversas orquestras do país, ao mesmo tempo que gravou e dividiu palco com nomes como Toinho Horta e Geraldo Azevedo.

A OSUFPB

A OSUFPB é um equipamento cultural da UFPB pertencente ao Centro de Comunicação, turismo e Artes e ligado aos Departamentos de Música e Educação Musical da instituição. A Orquestra tem finalidades pedagógicas que envolvem professores e alunos da UFPB, além de contribuir para a formação de plateia para o público pessoense. Atualmente conta vinte músicos fixos e com a participação eventual de professores e alunos dos cursos de música da UFPB, além de colaboradores voluntários da cena sinfônica paraibana.

Com concertos preponderantemente realizados na Sala Radegundis Feitosa, que fica no Campus I da UFPB, a OSUFPB se propõe a apresentar obras de grandes compositores da história da música universal e regional, contemplando ainda artistas da cena local e realizando concertos didáticos para crianças e adolescentes.