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Concerto da OSUFPB terá Rodrigo Eloy como solista
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Nesta sexta-feira, 10 de novembro, a OSUFPB viverá um momento de reverência histórica e de afirmação de sua competência, pois realizará um concerto que, ao mesmo tempo, terá como solista o seu spalla, Rodrigo Eloy, e na condução, o maestro Thiago Santos, que já foi o seu regente titular. O evento está marcado para às 20h00, na Sala Radegundis Feitosa. A entrada é franca e por ordem de chegada.
Chegue cedo e garanta sua vaga
A coordenação do Lamusi, que administra a Sala Radegundis Feitosa, recomenda que o público chegue com pelo menos meia hora de antecedência, pois assim garantirá um bom assento e ainda assistirá a um comentário sobre as obras apresentadas, quinze minutos antes do concerto.
Esclarece ainda que, uma vez alcançada a lotação da sala, que é de trezentas pessoas, não será permitida a entrada de mais ninguém por questão de segurança. Depois da sala cheia, com todos devidamente acomodados, a porta será fechada, só permitindo a entrada caso alguém saia antes do final do concerto.
Concerto promove o encontro de talentos
Além de contemplar a bela performance da OSUFPB, o público terá ainda a oportunidade de ver no palco da Sala Radegundis a junção do talento do violinista Rodrigo Eloy com o vigor artístico e a larga experiência do maestro Thiago Santos. Rodrigo é o spalla da Orquestra desde a sua fundação e o maestro convidado já foi regente titular da OSUFPB nos anos 2017 e 2018. Será um bom momento para relembrar a exuberante passagem do maestro frente à Orquestra, quando as suas temporadas ganharam conceitos artísticos que dialogavam com fatos históricos e outras estéticas, como o cordel, por exemplo.
Repertório
Para este concerto, o repertório contará com obras diversas como “Ponteio”, do compositor manauara Claudio Santoro (1919 - 1989); “Pequeno Concerto para Violino e Cordas”, do catarinense Edino Krieger (1928 - 2022); “Adágio para Cordas”, do norteamericano Samuel Barber (1910 - 1981) e “Divertimento”, do húngaro Béla Bartók (1881 - 1945).
Rodrigo Eloy apresenta sua performance em solo na obra de Edino Krieger, importante compositor brasileiro que faleceu em dezembro do ano passado e que deixou, além de uma obra robusta, grandes feitos para a cena sinfônica brasileira, sendo um dos criadores das bienais de música contemporânea e da Orquestra Sinfônica Nacional.
Rodrigo Eloy (solista)
Rodrigo Eloy iniciou seus estudos de violino aos 3 anos de idade, com o professor Ademar Rocha. Em 2004 entrou no curso de extensão da Universidade Federal da Paraíba sob a orientação do Professor Dr. Hermes C. Alvarenga. Nesta mesma instituição, em 2012, concluiu o curso de Bacharelado em Música, com habilitação em violino, sob orientação do mesmo professor. Em 2016 recebeu o título de Mestre em Música também pela Universidade Federal da Paraíba sob a orientação do Professor Dr. Hermes C. Alvarenga. Atualmente é doutorando em violino também pela UFPB.
Participou de diversos festivais nacionais e internacionais. Nestes, teve aulas com professores de renome internacional, tais como Ole Bohn, Charles Stegeman, Leon Spierer, Mirian Fried, Shmuel Ashkenasi, Simon Bernardini, Daniel Guedes, entre outros. Como camerista, realizou diversos concertos no Brasil e no exterior. Vem atuando constantemente como solista à frente das principais orquestras da Paraíba - OSPB, OSJPB, OSUFPB e OSMJP.
Rodrigo é membro do corpo efetivo da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba, atuando como spalla. Também é membro do Quarteto de Cordas Eli-Eri e do Quinteto Uirapuru.
Thiago Santos, regente
Thiago Santos tem sido apontado como um dos mais promissores jovens regentes brasileiros da atualidade. Após atuar como maestro assistente da BBC Philharmonic e da Royal Liverpool Philharmonic, na Inglaterra (2014-2016), retornou ao Brasil e desde então tem dirigido diversas orquestras pelo país, dentre elas: a Petrobrás Sinfônica, a Sinfônica Nacional-UFF, Sinfônica da UFRJ, Sinfônica de Sergipe e Sinfônica Jovem de Goiás.
Foi maestro titular da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba e da Orquestra Jovem Alegro (Curitiba-PR). Também trabalhou com a Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica de Porto Alegre e Sinfônica de São José dos Campos. Na Inglaterra, trabalhou com a Manchester Camerata, Stockport Symphony e Nottingham Philharmonic. Ainda na Europa, regeu a Bohuslava Martinu Filharmonie (República Tcheca) e U Artist Festival Orchestra (Ucrânia). Em 2015, foi selecionado para reger os masterclasses orquestrais da Mahler Chamber Orchestra para jovens músicos. Como maestro assistente, colaborou com maestros como Juanjo Mena, Vasily Petrenko, Sir Mark Elder, Vassily Sinaisky, Yan Pascal Tortelier, Andrew Manze e Ton Koopman.
Venceu o “Concurso para Jovens Regentes” da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (2011). Thiago Santos foi o primeiro latino-americano contemplado com a bolsa de estudos Leverhulme Arts Scholar para o renomado programa de regência orquestral do Royal Northern College of Music, na Inglaterra, sob orientação de Clark Rundell e Mark Heron. Cursou bacharelado e mestrado em regência na UFRJ com André Cardoso. Outros mentores foram: Giancarlo Guerrero, Marin Alsop, Ernani Aguiar, Fábio Mechetti, Ronald Zollman, Donald Schleicher e Guillermo Scarabino.
Em janeiro de 2020, lançou um projeto pessoal de formação de plateia para a música clássica através das redes sociais, o canal Bebendo o Concerto. Em abril do mesmo ano, o Bebendo o Concerto foi uma das iniciativas premiadas pelo edital “Cultura Presente nas Redes”, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro. Thiago Santos criou ainda a Escola do Ouvido, o mais completo programa de apreciação musical do país. Essas ações pela internet já levaram uma nova perspectiva de apreciação de música clássica para mais de 40 mil pessoas.
A OSUFPB
A OSUFPB é um equipamento cultural da UFPB pertencente ao Centro de Comunicação, Turismo e Artes e ligado aos Departamentos de Música e Educação Musical da instituição. A Orquestra tem finalidades pedagógicas que envolvem professores e alunos da UFPB, além de contribuir para a formação de plateia para o público pessoense. Atualmente conta vinte e um músicos fixos – todos de cordas - e com a participação eventual de professores e alunos dos cursos de música da UFPB, além de colaboradores voluntários da cena sinfônica paraibana.