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Campanha de Conscientização sobre a Psoríase

publicado: 26/10/2020 10h07, última modificação: 26/10/2020 10h07

Ação anual é mais uma oportunidade para informar pacientes e população sobre a doença, que é lembrada mundialmente no mês de outubro.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) começou mais uma campanha de conscientização para a população. Neste mês de outubro, são divulgadas informações sobre a psoríase, doença crônica inflamatória, não contagiosa e que tem tratamento, apesar de ser recorrente. 

Coordenada pelo médico dermatologista Ricardo Romiti a iniciativa tem como objetivo orientar e esclarecer as dúvidas da população. Este ano, a campanha foi pensada para dar dicas, as #TopTipsemPsoríase, para pacientes com a doença. A psoríase provoca alterações na pele, nas unhas, no couro cabeludo e até nas articulações (artrite psoriásica).

No Brasil, a prevalência da doença é de 1,3%, variando entre 0,9 a 1,1% nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e 1,9% no Sul e Sudeste. Acomete qualquer faixa etária, com maior incidência entre 30 e 40 anos e 50 e 70 anos, sem distinção quanto ao gênero.

Os sintomas mais frequentes da psoríase são manchas vermelhas e descamativas que persistem por semanas. No caso da artrite psoriásica são comuns as fortes dores nas articulações. Como os sinais da psoríase na pele se parecem com os de outras doenças, como alergias e micoses, a SBD orienta a busca por um médico dermatologista para uma avaliação correta. Além disso, formas mais extensas e graves de psoríase podem estar associadas a outras alterações sistêmicas do organismo, como pressão alta e obesidade.

As causas da psoríase ainda são desconhecidas, mas sabe-se que envolvem questões autoimunes e genéticas. Também já está confirmado que alguns fatores externos podem causar o surgimento ou a piora das lesões, como o tempo frio, as infecções e o estresse. 

Quanto aos tratamentos disponíveis para controle da psoríase, eles são prescritos levando em consideração o grau e o tipo da lesão. Para a psoríase leve o tratamento engloba cremes, loções e shampoos. Já para lesões moderadas a graves são indicados tratamentos sistêmicos que envolvem a fototerapia (exposição a radiação ultravioleta UVA E UVB), medicamentos orais e, em casos mais graves, as medicações injetáveis, os biológicos (ou imunobiológicos), que foram incorporados recentemente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 A SBD  recomenda que mesmo durante a pandemia de Covid-19, os tratamentos da psoríase não devem ser adiados ou interrompidos, a não ser que o paciente desenvolva sinais da infecção.

Apesar de não ser contagiosa, os pacientes com a doença sofrem muito preconceito por causa das lesões aparentes na pele. O impacto da doença não fica restrito ao corpo e também pode causar depressão, ansiedade e ganho de peso. “Um acompanhamento multidisciplinar é importante para a melhora da qualidade de vida do paciente”, reforça Ricardo Romiti .

Vá para a sessão de vídeos e receba várias informações sobre a psoríase preparados pela SBD.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)