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História

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Primeiro  computador  instalado  na UFPB ( IBM-1130 )

Espaço físico:

O CPD (Centro de Processamento de Dados) da Universidade Federal da Paraíba, foi inicialmente instalado  em salas de aulas  na  Central de Aulas, aja visto que na época  não havia um prédio com estrutura  adequada. Com algumas modificações foram criadas as salas de: Desenvolvimento, Coordenação, Perfuração, Operação, Secretaria, e Almoxarifado.

Fotos do Prédio do CPD.


 

Instalação do Computador IBM 1130.

Um dos momentos pilares do processo de automação tecnológica da UFPB, a instalação do Computador IBM 1130.

Convém destacar que todo o serviço de processamento de dados da UFPB era inteiramente realizado no computador IBM-1130, como: controle acadêmico, contabilidade, folha de pagamento, controle de estoque do almoxarifado central, Vestibular, Radio FM, pesquisas de professores e aluno. Todos os programas eram codificados na linguagem COBOL - Common Business Oriented Language - Linguagem de Programação Comum Orientada a Negócios.

Era uma máquina mono processamento, uma vez que só conseguia processar um programa por vez. A medida de armazenamento era a palavra (word, em inglês) que tinha 16 bits. A sua CPU- IBM 1131 – tinha 32 KPalavras de memória RAM, o que corresponde a 64 Kbytes.

Seu disco magnético tinha a capacidade de 1MPalavras. O IBM 1130 comportava até cinco unidades de disco sendo uma embutida e quatro periféricas . Na unidade embutida era colocado o disco com o sistema operacional, o que permitia a partida sem necessidade de chaveamento pelo painel ou de sua carga a partir de cartões perfurados.
No IBM 1130 o processamento de “jobs” (Programas) e a entrada de dados dos sistemas, eram feitas através de cartões perfurados e cada aluno, professor, tinha que codificar o seu programa em um formulário especifico. As codificações eram entregues no CPD da UFPB e posteriormente digitados pelos digitadores do setor. Veja abaixo  foto do Formulário  de codificação de job´s e da antiga perfuradora IBM 029, -que era utilizada para a perfuração dos cartões de 80 colunas:


A perfuradora de cartões IBM 029 tinha um teclado, um depósito de cartões em branco e uma câmara de perfuração do cartão. Se um cartão precisasse ser duplicado, em parte ou totalmente, ele era colocado na câmara da matriz e um novo cartão era perfurado na câmara correspondente. Por último, a IBM 029 aceitava um tipo de “programação”, feita em um cartão perfurado que era colocado num cilindro. Isto permitia, por exemplo, todo cartão tivesse perfurado o seu nome, automaticamente, sem necessidade de uso do teclado. Em última instância, podia se preparar automaticamente um conjunto de cartões exatamente iguais, o que era feito frequentemente para a perfuração dos cartões de controle. Veja na sequência as fotos das etapas para se chegar o processamento de um "job"(Programa) .

1 - Formulário  de codificação de job´s 




2- Perfuradora de cartões IBM 029 


                      

 

3- Foto do cilindro de programação da IBM-029:

 

                                                  

 

Como era um equipamento eletromecânico a IBM 029 era muito barulhenta e os sons produzidos eram sempre os mesmos para os mesmos textos.  O cartão IBM possuía 80 colunas e 12 alturas (níveis). Em cada coluna só pode ser representado um  símbolo (letra, dígito ou caractere especial). Os cartões perfurados eram usados para armazenar dados de forma permanente. 

 

4- Cartão de 80 colunas:

                 

 

Os programas eram (Perfurados) em cartões de 80 colunas e alguns eram gigantescos, como o SISEST001, que fazia a consistência e atualização do sistema de estoque (Almoxarifado Central)  da UFPB.  Se houvesse alguma alteração no programa, os cartões comandos eram alterados e o código-fonte era gravado. Para executá-lo, os operadores de sistema utilizavam os cartões "// job stream", que agregavam uma série de programas relacionados que eram executados em uma ordem prescrita. A seguir um exemplo aproximado de um "Job Stream":

 

 

 A leitura dos cartões perfurados com os programas codificados e/ou a massa de dados era através da máquina da   1442 card read-punch"  Veja foto abaixo.

 

                 

 

A primeira impressora que a UFPB adquiriu era uma IBM-1132, que imprimia 80 linhas de 120 caracteres por minuto. 

 

           


 Tempos depois, a UFPB  adquiriu uma outra impressora IBM 1403, que imprimia 600 linhas de 132 caracteres por minuto e usava formulário contínuo, onde mostra a foto abaixo com remalinas e com as folhas separadas por picotes.

              

 Formulário contínuo

 

Vale salientar que pela lentidão de processamento  do nosso computador  IBM 1130, O CPD teve que definir quatro turnos de trabalho,  pela necessidade de manter os sistemas da UFPB atualizados e também os  trabalhos de alunos e pesquisadores. 

 O marco da história da Informatica na UFPB.

 Em outubro de 1983 na gestão do Prof: Berilo Ramos Borba (Reitor), e Coordenador Hermes Pessoa Filho foi inaugurado o novo  prédio do Núcleo de Processamento de dados (NPD)  da Universidade Federal da Paraíba.  

A placa da inauguração:

 

Anos depois, foi descontinuado o IBM-1130, e feita uma nova  aquisição do robusto mainframe IBM-4341 já instalado no novo prédio 


 

Foi nessa época que foram introduzidos os terminais IBM 3270, que eram utilizados normalmente para comunicação com os mainframes. Os terminais incluíam um teclado e o monitor para estabelecer comunicação com o sistema central e não dispunham de qualquer capacidade de processamento autônomo (Chamado de terminal burro). O primeiro sistema  on-line, desenvolvido para uso desses terminais foi o Protocolo Geral da UFPB e algumas consultas do sistema de Controle Acadêmico. Na época a IBM ministrou o curso da linguagem "COBOL CICS"  usada para o desenvolvimento de sistemas on-line da UFPB.   (Customer Information Control System, ou simplesmente CICS) . 

(Chamado de terminal burro)

 

Aqui uma imagem da  configuração do  CPD da Universidade Federal da Paraíba.