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Especialistas reúnem-se em Genebra para consulta sobre política de avaliação do UNAIDS

Especialistas reuniram-se no fim de março (29) na sede do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) em Genebra, na Suíça, para uma primeira consulta sobre a nova política de avaliação do programa da ONU, que será apresentada na reunião da Junta de Coordenação do Programa do UNAIDS (PCB) em junho.

publicado: 09/04/2019 08h21, última modificação: 09/04/2019 08h21

Especialistas reuniram-se no fim de março (29) na sede do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) em Genebra, na Suíça, para uma primeira consulta sobre a nova política de avaliação do programa da ONU, que será apresentada na reunião da Junta de Coordenação do Programa do UNAIDS (PCB) em junho.

“Não é porque algo é difícil de avaliar que isso se torna impossível”, disse uma das especialistas presentes, Anna Downie, que lidera a área de informações estratégicas da organização global Frontline AIDS.

Refletindo sobre o desafio de avaliar o advocacy, criar coalizões, gerar novas parcerias e aprimorar a capacidade das comunidades, ela acrescentou: “para ter sucesso, é essencial dar espaço para inovação, ouvir as comunidades sobre o que é importante e envolvê-las desde o início para que todos estejam procurando os mesmos resultados e a avaliação seja verdadeiramente útil”.

“Gerar avaliações independentes, confiáveis e úteis é a base do nosso trabalho”, disse Susanne Frueh, presidente do Grupo de Avaliação das Nações Unidas e presidente da consulta.

O papel central dos países no apoio à verificação forte e independente do UNAIDS foi destacado. Foram mencionadas também a necessidade de financiamento para avaliação, a independência da verificação e a transparência na nomeação do chefe de função.

A credibilidade e perícia dos funcionários do escritório de avaliação, o estabelecimento de um comitê consultivo independente e a necessidade de proteger o cargo de políticas também foram pontuados.

Michel Sidibé, diretor-executivo do UNAIDS, destacou a importância da função de verificação. “Não poderemos transformar ou sustentar nossos ganhos na resposta à AIDS se não tivermos o aprendizado claro do que estamos fazendo. Não seremos capazes de acelerar o ritmo de ação e ajudar os países a aumentar a escala se não formos capazes de compartilhar nosso trabalho e as lições aprendidas”, disse.

Os participantes concordaram que é essencial, além de assegurar um forte elemento de gênero e equidade nas avaliações, também medir o que funciona e identificar resultados nas áreas de gênero e direitos humanos, que são essenciais para a resposta à AIDS.

A triangulação de dados sobre direitos humanos com a sociedade civil é uma boa maneira de garantir que a avaliação forneça um quadro completo. A importância de avaliar o apoio fornecido pelo UNAIDS quando os principais doadores saem dos países também foi destacada.

No médio a longo prazo, os participantes destacaram a necessidade de capacitar jovens avaliadores e considerar trabalhar com o crescente número de empresas de verificação do Sul global.

A política de avaliação do UNAIDS receberá uma rodada final de comentários das partes interessadas em breve. Em seguida, passará por uma revisão por pares do Grupo de Avaliação das Nações Unidas antes de ser apresentado ao PCB do UNAIDS para aprovação.

Fonte: UNAIDS/ONU Brasil