Reinauguração do Teatro Lima Penante

Teatro Lima Penante com novos ares

Na noite do dia 1º de setembro de 2017 o Teatro Lima Penante reabriu suas portas e o público pôde apreciar o novo ambiente, reformado, bem mais moderno e confortável para receber apresentações artísticas. 

Foram investidos no Teatro cerca de 126 mil reais, segundo Wanderson Luís França dos Anjos, mestre de Edificações e Infraestrutura da Prefeitura Universitária (executora da obra). Este dinheiro foi empregado na reestruturação dos camarins, pisos, luminárias etc. Hoje o Teatro conta com 100 poltronas novas, incluindo assentos para obesos e cadeirantes, ambiente climatizado e um palco reformado, apto para receber diversos tipos de atrações culturais.

Para festejar a reabertura do Lima foi organizado um evento que durou três dias. No primeiro dia, houve uma solenidade de abertura com artistas e gestores. Estiveram presentes o professor Orlando Villar, Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários (PRAC) e outros envolvidos com Extensão Cultural na UFPB, como o professor Antônio Gualberto e Augusto de Moraes, respectivamente coordenador e adjunto da COEX (Coordenação de Extensão Cultural), 

Compareceram ainda Fernando Teixeira, fundador do Teatro Lima Penante e NTU; Buda Lira, produtor cultural e Ator; Fernando Abath, teatrólogo, e vários outros convidados. Representantes da COEX/PRAC/UFPB, da classe artística e administradores do Teatro, subiram ao palco e explanaram sobre a importância da obra e sua representatividade para a comunidade acadêmica e o público em geral.

O Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários (PRAC), Orlando Villar, falando sobre o evento de reinauguração, ressaltou: “Vimos a satisfação das pessoas, em especial de toda a equipe do Lima Penante, por oferecer condições favoráveis aos alunos da Universidade para que estes, e todos aqueles ligados às artes, possam se apresentar no espaço”.

Artistas que participaram do evento falaram da importância do Teatro para os discentes da UFPB, para a classe artística e a sociedade paraibana. Para Edilson Alves, ator e administrador do Teatro, a cerimônia de reinauguração valoriza o Lima e, consequentemente, a estrutura cultural presente no Centro da capital paraibana.

Após os discursos, houve apresentação da peça “Confissões”, do Grupo de Teatro Universitário da UFPB, sob a direção de Everaldo Vasconcelos e texto de Paulo Vieira, Edilson Alves e Everaldo Pontes.

O segundo dia foi dedicado à dança com o espetáculo “Flureô”, do Balé Popular da UPFB. E, encerrando as festividades, houve  “O Som do Lima”, espetáculo musical protagonizado pelos artistas e funcionários do teatro: Fabíola Ataíde, Sanzia Márcia e Cacá Martins.

Lima Penante na história do teatro paraibano

Situado no centro histórico da capital paraibana, foi construído há 37 anos e se consagra como um dos monumentos históricos de grande importância para as expressões artísticas do estado, além de fomentador de projetos culturais. O teatro leva o nome de José de Lima Penante, ator e diretor paraense que, no final do século XIX, veio até a Província da Parahyba, a convite do governo da época, para organizar peças teatrais e movimentar o cenário cultural da cidade.

O Teatro foi inaugurado em 1982 com a peça “A Noite de Matias Flores”, do paraibano Marcos Tavares, sob a direção de Fernando Teixeira. Depois o Lima Penante se consolidou como um polo de reuniões e discussões dos artistas da terra. Assim, passaram pelo teatro produções marcantes como as peças “Vau da Sarapalha”, de Luis Carlos Vasconcelos, “Como Nasce um Cabra da Peste”, de Eliézer Rolim; “A Noite de Matias Flores”, de Fernando Teixeira, e “Guiomar, a Filha da Mãe”, produção pernambucana de Augusta Ferraz.

Hoje, a programação cultural do Lima é extensa e abrange vários projetos. Quem quiser acompanhar os espetáculos, participar dos cursos, oficinas e projetos ou desejar obter maiores informações sobre os serviços do teatro, basta dirigir- se à sede do Lima que está localizada na Avenida João Machado, número 67, no centro da cidade, ou pelo telefone (83) 3221-5835.