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A permanência de estudantes cotista na UFPB em cursos de alto e baixo prestígio social

por NEPES última modificação 15/09/2022 14h08 Edineide Jezine; Sânya Teles Barbosa
O artigo objetiva discutir a permanência dos sujeitos ingressos por políticas de cotas no contexto da expansão do sistema de ensino superior, associado às políticas de democratização do acesso e inclusão social. Baseia-se na premissa de que as políticas de expansão da década de 1990 favoreceram a constituição de um sistema de ensino superior híbrido, dada a expansão do acesso, a estruturação pelos setores público e privado e as políticas de inclusão social. O lócus de análise é a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e os cursos de Pedagogia e Direito (Campus I), cursos considerados de baixo e alto prestígio social para o mercado de bens simbólicos, respectivamente. A pesquisa caracteriza uma abordagem qualitativa, exploratória e analítica, fundamentada no pensamento de Bourdieu a partir das categorias teóricas de capital simbólico, capital cultural e prestígio social. Para a coleta de dados foi aplicada a “Escala para Avaliação da Permanência Discente” (CASTELO BRANCO; NAKAMURA; JEZINE, 2017), na qual buscamos traçar o perfil dos entrevistados pré-concluintes e concluintes, a fim de reconhecer os fatores institucionais que contribuem para a permanência. Nesses termos, os dados indicam que o acesso ou não a bens culturais gera diferenças sociais que podem ser minimizadas a partir de políticas que consideram as distintas oportunidades.