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Setembro da Inclusão abre nesta quarta
De 21 e 23 de setembro, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) promove o Setembro da Inclusão, uma iniciativa do Comitê de Inclusão e Acessibilidade (CIA) – assessoria vinculada à Reitoria da UFPB – que objetiva sensibilizar a comunidade acadêmica quanto à luta contra o capacitismo, tendo como fio condutor o protagonismo da pessoa com deficiência.
O evento conta com uma programação que inclui os quatro campi da UFPB e engloba palestras presenciais e online, mesas redondas, vivência de acessibilidade, webinários, roda de conversa e ações em prol da conscientização.
A inscrição para as atividades online e presenciais estão disponíveis pela internet. A abertura do Setembro da Inclusão ocorre nesta quarta-feira (21), às 9h, no auditório da Reitoria, com a palestra "O ensino Superior como espaço na luta anticapacitista", ministrada pela professora Adenize Queiroz, do Centro de Educação.
A atividade alude ao Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência, instituída em 2005. De acordo com o coordenador do CIA, o tradutor e intérprete de Libras Rafael Monteiro, o comitê realiza anualmente o evento desde 2013, motivado pela necessidade de a instituição se voltar para a temática nas ações acadêmicas e administrativas que devem ser pensadas para todos.
"Discutir inclusão e acessibilidade e a luta contra o capacitismo faz com que a pessoa com deficiência se torne protagonista dos seus atos, das suas pesquisas, do seu trabalho e traz essa consciência e sensibilização à comunidade universitária", explica.
A programação completa do evento está disponível no site do Comitê de Inclusão e Acessibilidade. A inscrição é gratuita. Alunos, técnicos administrativos e docentes da UFPB podem selecionar mais de uma atividade para participar.
Ações de inclusão
Para Rafael Monteiro, é importante que a universidade paute as discussões sobre acessibilidade também de forma científica para que, a partir da compreensão, as práticas acessíveis nas ações, pesquisas, projetos e atividades administrativas passem a ocorrer naturalmente.
De acordo com ele, na UFPB, essas práticas são estimuladas por meio de ações do CIA em sala de aula, por meio de rodas de conversa, dos projetos encabeçados pelo comitê, de ações administrativas junto aos setores da universidade, em prol do despertar da consciência de que a pessoa com deficiência, assim como qualquer outra pessoa, pode exercer o seu papel de cidadão.
Arte: Samuel Amaral