Caminhos para a inclusão de alunos cegos na UFPB são tema de live nesta quinta

#PraCegoVer: foto colorida em detalhe de mãos de uma criança lendo uma publicação em Braille sobre a mesa. À direita, dentro de um círculo laranja, o nome Conhecendo o Sistema Braille: uma janela de inclusão para o mundo.

O Núcleo de Educação Especial (Nedesp) prepara para esta quinta-feira (8) uma rodada de conversas sobre como incluir melhor os estudantes cegos e com baixa visão no ensino superior. A live será transmitida às 15h pelo canal do Centro de Educação no YouTube.

O encontro, chamado “Conhecendo o Braille: uma janela inclusiva para o mundo”, que celebra o Dia Nacional do Braille, traz como convidados as professoras de Pedagogia e especialistas em inclusão Adenize Queiroz (UFPB) e Alseni Silva (revisora Braille da Universidade Federal do Cariri, UFCA), o bibliotecário responsável pelo acervo acessível da Biblioteca Central da UFPB Josenildo Costa e a professora braillista, mestre em Educação e consultora em audiodescrição Luciane Molina, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). A mediação será da jornalista e transcritora Dina Melo.

Na ocasião, todos, que são deficientes visuais, contarão como o código, reconhecido em 1852 e que leva o nome do seu criador, o francês Louis Braille, atuou como ferramenta transformadora no seu modo de ver a realidade e influenciou nas suas decisões profissionais, a importância e ascensão das tecnologias assistivas – sobretudo nos tempos de pandemia, em que o toque é encarado como risco – e como os cegos usam das configurações visuais, mediante a tradução de uma terceira pessoa, para formar o imaginário sobre o mundo. Particularmente, é neste ponto que entra o papel do professor em sala de aula.

Há pouco mais de um ano, o Nedesp – Setor Braille, que atende 34 pessoas com deficiência visual matriculados no campus I da UFPB, em João Pessoa, mantém os trabalhos de adaptação e conversão de obras acadêmicas apenas remotamente – o que inclui também as práticas formativas.

Até aderir à perspectiva inclusiva no ensino, como um reflexo das fases que o atendimento especializado atravessou no Brasil, o núcleo começou a sua história de 30 anos reabilitando crianças surdas, autistas, com paralisia cerebral e síndrome de Down, cegas e com distúrbios psicomotores.

Serviço:

Live: “Conhecendo o Braille: uma janela inclusiva para o mundo”
Dia: quinta-feira (8)
Hora: 15h-16h
Link: youtube.com/centrodeeducacaoufpb