ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
1
2
Forma de tocarFormatoPeculiaridadeMaterial NomeOutros nomesComunidadeUsosFunções
Classificação SH
ComentáriosConstrução
3
PercutidosDiretamenteSemi-esférico Individual2.1.1.1.1
4
Ta-pa-dê
Indigenas brasileiros
2.1.1.1.1
5
Conjunto2.1.1.1.2
6
TubularesCilíndricoPele únicaAbertaTambor grande
Rocador, Mãe, tambor maior, rufador, roncador
Tambor de crioula
O tambor grande é utilizado na dança Tambor de Crioula, “(...) uma dança marcada por fortes traços africanos, na qual uma roda de mulheres baila diante da parelha de três tambores (grande, meião e crivador) tocados por homens. ” (IPHAN, 2005, p. 09 apud RAMASSOTE, 2007).
O tambor grande, junto ao meião e o crivador, formam a parelha. A partir da base rítmica feita pelo meião e o crivador, o tambor grande, que é o mais grave dos tambores, “(...) interage com os outros tambores, dirigindo a música e a dança, especialmente a característica punga” (PACHECO, 2013).
2.1.1.2.1.1.1.
7
Meião
Socador, Tambor médio ou Chamador
Tambor de crioula
O meião é um tambor utilizado no Tambor de crioula, “(...) uma dança marcada por fortes traços africanos, na qual uma roda de mulheres baila diante da parelha de três tambores (grande, meião e crivador) tocados por homens. ” (IPHAN, 2005, p. 09 apud RAMASSOTE, 2007).
No Tambor de crioula, “(...) o meião faz a base da percussão, os integrantes dessa brincadeira o chamam de coração do tambor de crioula, como se a partir da pulsação do meião houvesse um diálogo entre os dois outros tambores, não só por se situar entre, no meio dos tambores, mas também porque seu toque está no intervalo do tambor menor, o crivador” (MANHÃES, 2012)
2.1.1.2.1.1.1.
8
Crivador
Tambor pequeno, pererengo, perenga, merengue, perereca e quereré.
Tambor de crioula
O crivador é um tambor utilizado no Tambor de crioula, “(...) uma dança marcada por fortes traços africanos, na qual uma roda de mulheres baila diante da parelha de três tambores (grande, meião e crivador) tocados por homens. ” (IPHAN, 2005, p. 09 apud RAMASSOTE, 2007).
No tambor de crioula, o crivador é quem fornece o contraponto ao toque feito pelo meião, ele é “(...) o menor dos tambores e que dá o pique da dança” (COSTA, 2004). “Este tambor mais fino e com proporções menores que a do meião, repinica sob o som dos outros dois tambores, se encaixa no improviso do tambor grande e fica dentro da pulsação do meião.” (MANHÃES, 2012)
2.1.1.2.1.1.1.
9
2.1.1.2.1.1.1.
10
FechadaTambor de índio
Tambor de Caboclinhos, Tambor, Bombo, Tambor de corda, zabumba
Caboclinhos e Tribo de índio
Este instrumento é utilizado no grupo instrumental das “tribos de índios”, “caboclinhos” ou “cabocolinhos”
O tambor de índio é responsável por, junto ao mineiro e as flechas (preacas), dar o ritmo na dança. Ele mantém uma base de acompanhamento para as gaitas tocarem suas melodias.
2.1.1.2.1.1.2.
11
Tambor
Caboclinhos; ciranda
Na dança dramática conhecida por Caboclinhos ou Cabocolinhos — dança bastante popular nos estados de Pernambuco e Paraíba — o chamado tambor de caboclinhos exerce papel fundamental juntamente à gaita, a preaca e o caracaxá. Madureira (1980), diz que o tambor “é a base e o sustentador da marcação rítmica executando os padrões denominados popularmente de toques”.
A espécie e a função do tambor, variam de acordo com o gênero musical e a dança executados em questão. No maracatu, as descrições de tambor encontradas, dão as características ao instrumento conhecido por alfaia — “são os responsáveis pela poderosa e complexa polirritmia dos toques.” (Madureira, 1980:12). Descrito como integrante da ala percussiva, juntamente com tarol, caixa, gonguê e agogô.
2.1.1.2.1.1.2
12
Caixa de cacuriá2.1.1.2.1.1.2
13
Alfaia
Bombo ou zabumba
Maracatu
Seu uso mais conhecido é no maracatu, com timbre característico, frases sincopadas e ritmo marcante. Além disso, é também encontrado nos cocos, cirandas e outros gêneros tipicamente nordestinos.
2.1.1.2.1.1.2
14
Dupla
Membrana
IndividualZabumba
bumbo, bombo, bumba, caixa grande, tambor grande, ou Zé-Pereira
forró; coco
Os zabumbas artesanais são utilizados, ainda, em diversas manifestações da cultura oral usados para acompanhar o maracatu ou cambinda, uma dança que retrata a coroação de reis e está associada à carnavais de Pernambuco e Paraíba. O conjunto instrumental é composto pelo idiofone gonguê e outros membranofones tais como tarol, caixa de guerra, porca, 12 ou mais zabumbas (também chamadas de alfaias ou bumbo com três diferentes tamanhos). Nestes dois estados nordestinos, o zabumba marca os passos do coco, dança com textos em desafio, satíricos, cômicos ou eróticos. Em certas congadas - danças dramáticas ou bailados com cenas de conversão - em São Paulo, o zabumba é tocado com os membranofones adufe, pandeiro, e atabaque. Bombo é usado também em sambas rurais como umbigada com os outros tambores: cuíca, caixa e tamborim, reco-reco e guaiá (chocalho).
O zabumba é o instrumento responsável pela marcação do ritmo nos trios de forró. Ele é o único responsável pela base de sustentação do pulso, por possuir um som grave e profundo.
2.1.1.2.1.2.1
15
Caixa Caixa de guerra
Maracatu; Coco; Ciranda; Samba
Com o agogô e outros tambores (tarol, zabumba, cuíca e surdo), as caixas são usadas para acompanhar o maracatu, ou cambinda, uma dança de procissão associada aos carnavais de Pernambuco e Paraíba. Outros exemplos de caixas artesanais são também utilizadas com os membranofones: adufe, ou pandeiro, e zabumba para acompanhar: flautas de pífano na bandas cabaçal; danças com cenas de conversão (moçambique e congada); e danças relacionadas a ressureição de Cristo (quilombo ou lambe-sujo, caiapó, e caboclinhos). É usada para acompanhar hinos devocionais nos festivais populares católicos que celebram o nascimento (folias de reis) e ascenção (folias do divino) de Cristo (cf. Alvarenga; Béhague)
A Caixa é um componente indispensável no frevo do Carnaval em Recife, proporcionando um ritmo vigoroso, para virtuosos movimentos de pernas dos dançarinos que seguram pequenos guarda-sóis em uma de suas mãos.
2.1.1.2.1.2.1
16
Conjunto2.1.1.2.1.2.2
17
Curvilinear
Candomblé; umbanda; capoeira
O uso do atabaque é disseminado internacionalmente através da popular capoeira, onde é tocado junto com berimbaus, pandeiro, agogô e reco-reco. Os instrumentos acompanham músicas com referências ao candomblé, ou episódios da história da escravidão. Considerada como jogo ou como dança, a capoeira é composta por mais de quarenta golpes ou formas virtuosos e maliciosos, que podem ser ofensivos ou defensivos. Para acompanhar o samba de roda — uma dança de roda do Nordeste, especialmente da Bahia, que simula uma disputa de duplas com músicas de chamadas e respostas — o atabaque é usado com pandeiro, agogô, prato, faca e as vezes, berimbau, violão e banjo. Em certas congadas (danças dramáticas, ou bailados com cenas de conversão) em São Paulo, o atabaque é tocado com os membranofones: adufe, pandeiro e a zabumba. (Béhague; Alvarenga).
Segundo Béhague, o atabaque é tocado ou com baquetas, com uma mão e uma baqueta ou, principalmente com as mãos apenas, dependendo de grupos particulares religiosos ou repertório de músicas. A música com tambores é usada principalmente em danças de rituais e para chamar os deuses, induzindo possessões de espíritos. Nos ritos de religiões afro-brasileiras, os atabaques são geralmente tocados em grupos de três, cada um com um tamanho diferente. Nos rituais do candomblé baiano e em outras partes do Nordeste, eles são conhecidos como rum (maior), rumpi, e lê (menor)
2.1.1.2.1.
18
2.1.1.2.1.
19
Cone duplo2.1.1.2.2.
20
Acinturado2.1.1.2.3.
21
2.1.1.2.3.
22
2.1.1.2.3.
23
Cônico2.1.1.2.4.
24
2.1.1.2.4.
25
TaçaAtabaque2.1.1.2.5.
26
EmolduradosSem caboPele únicaTamborim
Samba; congada; ijexá
É usado em danças dramáticas, como congada e moçambique de São Paulo.
Tem a função de dar uma base ritmica nas manifestações em que ele está presente
2.1.1.3.1.1
27
Pandeiro
Samba; Choro; Coco; Forró; Frevo;
O pandeiro é imprescindível “no acompanhamento de música popular brasileira, desde suas primeiras manifestações urbanas” (de Melo, 1977). Desta forma, é habitual seu uso em rodas de samba, chorinho, nas escolas de samba dos carnavais, principalmente na região sudeste do nosso país.
Tem a função de dar uma base ritmica nas manifestações em que ele está presente
2.1.1.3.1.1
28
Pandeirão
Bumba meu boi
Os pandeirões são utilizadas no bumba-meu-boi, que como afirma Marcondes (1997), é uma “(...) dança dramática ou folguedo que apresenta bem mais claramente do que sua congêneres o aspecto de suíte. Representada em várias localidades brasileiras, tem nomes diversos, variações coreográficas e de personagens, conforme a zona onde aparece. Segundo Luís Câmara Cascudo, “bumba-meu-boi” significaria “bate! chifra, meu boi!”.
Os pandeirões são os instrumentos que dão vivacidade no boi e junto as matracas, são os instrumentos que mais se destacam na manifestação. São instrumentos grandes e graves, em sua maioria. “Os pandeirões são afinados com o calor do fogo, minutos antes do início da festa, durante o guarniceu ou guarnecer: momento em que o batalhão está reunido ao pé da fogueira com esta finalidade. Cada pandeirão tem duas notas: o toque agudo e o toque grave. Geralmente os pandeirões se apresentam em três tamanhos e afinações diferentes, mas essa variação pode ser maior, de acordo com o número de músicos do batalhão” (CARPIN; BARSALINI, 2018). O batalhão é o grupo de músicos que tocam na festa do boi.
2.1.1.3.1.1
29
Pele duplaAdufe
Cultura judaica
Hoje é um dos instrumentos mais tradicionais ibéricos, presentes em festas e folias tradicionais, principalmente em Portugal. Nesses países, é mais comum ser utilizado pelas mulheres.
2.1.1.3.1.2.
30
Com caboPele única2.1.1.3.2.1.
31
Pele dupla2.1.1.3.2.2.
32
Ovoide RecipienteBexiga2.1.1.4.1.
33
Indiretos
ou
agitados
CabuletêAfrica e Brasil
Atualmente, encontra-se o cabuletê sendo utilizado em brincadeiras infantis e ritos de religiões afro-brasileiras, assim como em musicalizações infantis, pois tornou-se bastante popular entre as crianças.
Conta-se ainda que antigamente, os escravos utilizavam o instrumento quando caminhavam nas matas em seus desbravamentos. O objetivo era espantar os animais selvagens (Ponto Solidário).
2.1.2.
34
Dedilhados2.2.
35
2.2.
36
FriccionadosCom bastãoInseridoFixadoCuíca
Puíta; Tabor de fricção
Escolas de samba
A cuíca é usada extensivamente com instrumentos de percussão em escolas de samba, especialmente na região do sudeste brasileiro. É também usada para acompanhar números folclóricos e danças urbanas populares, por exemplo, pode fazer parte do conjunto instrumental para dança de Santa Cruz (derivada da tradição Ibérica), ou para o maracatu nordestino, e para danças dramáticas moçambique (bailado) em Minas Gerais, onde os outros instrumentos são a caixa, reco-reco e o xique-xique.
2.3.1.1.1
37
2.3.1.1.1
38
2.3.1.1.1
39
Semi fixo2.3.1.1.2
40
Livre fixação2.3.1.1.3
41
Sobreposto2.3.1.1
42
Com cordaPor movimento
estacionário
Pele única2.3.2.1.1
43
Dupla
membrana
2.3.2.1.2
44
Por movimento
rotatório
Berra boiRói-rói2.3.2.2
45
Com a mão2.3.3
46
CantadosLivreAdjulona2.4.1
47
Tubular
ou
recipientes
2.4.2
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
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69
70
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98
99
100