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UFPB entre as dez melhores universidades em proteção por patente
Nos últimos anos as universidades brasileiras foram impulsionadas por uma política nacional de inovação tecnológica e isso possibilitou o aumento no número dos pedidos de patentes.
Conforme o Ranking Universitário Folha (RUF), em 2012 cerca de metade das instituições de ensino do país não tinha um único pedido de patente depositado. Já em 2018 esse quantitativo caiu drasticamente e apenas um quarto ainda permanece na estaca zero.
Esses resultados favoráveis para o Brasil são fruto de políticas em prol da inovação tecnológica, todas regulamentadas por leis como a Lei de Inovação (Lei Nº 10.973/2004) e o Novo Marco Legal (Lei Nº 13.243/2016), e, juntamente com o fator legislativo, houve um esforço considerável promovido pelos Núcleos de Inovação Tecnológica de cada instituição (universidades) para disseminar a cultura da proteção da propriedade intelectual e do incentivo à inovação tecnológica.
De acordo com o RUF “no Brasil, país onde a cultura de inovação custa a decolar dentro das empresas, as universidades acabaram ganhando importância como celeiros de invenções. Um sinal disso é que, no ranking do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) de 2018, das dez instituições que mais depositaram patentes, nove são universidades e apenas uma é empresa privada – a CNH, subsidiária brasileira da fabricante de tratores New Holland”. Valendo destacar que o ranking de 2018 foi referente aos resultados das ações de 2017, situação em que a UFPB esteve na 4ª colocação nacional entre os depositantes residentes de patente de invenção.
No acumulado, de 2008 a 2017, a UFPB está entre as dez universidades com mais pedidos de patentes vigentes, conforme pode ser visto no gráfico abaixo:
Fonte: RUF, 2019.
Considerando o levantamento realizado pela equipe da INOVA-UFPB entre julho e outubro de 2019 no Banco de Dados oficial do INPI, a UFPB está na liderança como depositante de patente de invenção com 92 pedidos efetivados no ano de 2018.
Fonte: Banco de Dados do INPI.
Conforme é possível inferir no gráfico duas universidades federais da Paraíba ocupam a primeira e a segunda colocação, respectivamente. Feito inédito! Em terceiro lugar aparece a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), enquanto que as duas universidades estaduais de São Paulo ocupam, respectivamente, a quarta e a quinta colocação.
Esse é apenas um passo inicial para o empreendedorismo inovador, porém crucial! O cuidado com a proteção da propriedade intelectual é fundamental, mas esse não é o fim para medir a capacidade de inovação de uma instituição e, por isso, a Agência UFPB de Inovação Tecnológica mantém, além da Diretoria de Propriedade Intelectual, as Diretorias de Transferência Tecnológica e de Incubação Empresarial de Base Tecnológica.
A UFPB já tem mais de sete propriedades intelectuais licenciadas e no início deste ano (2019) deu início ao Programa de Incubação (baseado na Resolução CONSUNI Nº 002/2019), com o credenciamento dos Centros e Órgãos Suplementares da UFPB.
Fonte: DPI/INOVA-UFPB.