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Patente concedida: ex-presidente da INOVA fecha 2020 com chave de ouro!

Mais uma vez, nossos parabéns ao Prof. Dr. Petrônio Filgueiras de Athayde Filho pela excelência como pesquisador, inventor e gestor dessa Magnífica INOVA-UFPB!
por Cleverton R. Fernandes publicado: 02/12/2020 10h04, última modificação: 13/12/2020 22h28
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Prof. Dr. Petrônio Filgueiras de Athayde Filho, ex-diretor-presidente da INOVA-UFPB.

A partir de 2012, ainda quando a INOVA-UFPB era uma Coordenação Geral de Inovação Tecnológica (CGIT) da UFPB vinculada à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPG), o Prof. Dr. Petrônio Filgueiras de Athayde Filho, juntamente com o Prof. Dr. Cleverton Rodrigues Fernandes, teve boa visão estratégica para instituir a Agência UFPB de Inovação Tecnológica (INOVA-UFPB), via Resoluções CONSUNI Nº 041/2013 e Nº 008/2014, e a Premiação de Inovação Tecnológica Professor Delby Fernandes de Medeiros (Resolução CONSUNI Nº 004/2015), contando com seis edições (2015 a 2019.1 / 2019.2) e vários inventores reconhecidos e premiados. 

 

Em 2017; com o apoio irrestrito da Profa. Dra.  Melânia Lopes Cornélio, do Prof.  Dr. Cleverton Rodrigues Fernandes e do Prof. Dr. Antônio Augusto Lisboa de Souza; a INOVA-UFPB dedicou esforços para aprovar a Resolução CONSUNI Nº 018/2017 que trata da “Política de Propriedade Intelectual e Inovação” na UFPB. Esse mesmo ano de 2017 marcou o recorde de depósitos de patentes da UFPB, passando a constar no quarto lugar no Ranking Nacional do INPI: a UFPB pela primeira vez era Top 5 em Patentes.

 

É importante destacar que a partir de 2013, com a criação da INOVA-UFPB, a cada ano foram sendo batidos recordes em depósitos de patentes sob a Direção do Prof. Dr. Cleverton Rodrigues Fernandes (Diretor de Propriedade Intelectual). Em 2012 tinha sido realizados dez depósitos de pedidos de patentes, em 2013 foram 16; em 2015, 23; em 2017, 66; em 2018, 94; e em 2019 foram 100 pedidos de patentes! Com isso a UFPB se tornou a maior depositante de patentes de forma isolada nos anos de 2018 e 2019 (bicampeã!), conforme os Rankings do INPI de 2019 e 2020, respectivamente. Uma Universidade do Nordeste em primeiro lugar da lista, passando grandes empresas como a Petrobrás e instituições de renome como a UNICAMP. Isso, além de ajudar a Paraíba nos Rankings de Inovação, permitiu uma enorme visibilidade da nossa Instituição que passou a ser referência em termos de Inovação Tecnológica, com crescente contato de empresas interessadas em suas tecnologias e em firmar parcerias. Principalmente durante essa Pandemia, situação que fez da UFPB referência Nacional ao criar o respirador mais barato e eficiente com a patente em vias de ser concedida prioritariamente! Só esse ano de 2020 a equipe da Diretoria de Transferência e Licenciamento Tecnológico, da Profa. Dra. Melânia Lopes Cornélio, recebeu mais de 400 contatos de empresas interessadas nas tecnologias protegidas pela UFPB. 

 

Para dar conta da demanda por novos empreendimentos de base inovadora e tecnológica foi aprovada, após empenho do Prof. Dr. Raimundo Aprígio de Menezes Junior, a Resolução CONSUNI Nº 002/2019 que regulamentou as atividades de incubação empresarial de base tecnológica da UFPB. A partir daí foram lançados os primeiros editais, os primeiros Núcleos de Incubação (HULW, NEPIBIO, CEAR e CCA) foram credenciados e a primeira Startup foi criada em 2020: a YBY Inovações em Biotecnologias

 

Essa curta descrição retrospectiva reflete apenas uma minúscula amostra dos grandes avanços históricos e inéditos da UFPB alcançados por meio da INOVA. Dentre esses, pode-se destacar a crescente concessão dos pedidos de patentes, demonstrando robustez dos documentos enviados ao INPI. Tomando o ano de 2018 como partida, já foram 08 (oito) cartas-patentes! A oitava foi mais uma com a participação do ex-diretor-presidente da INOVA-UFPB: Prof. Dr. Petrônio Filgueiras de Athayde Filho. Só esse ano (2020) foram duas: a BR102013034050-2, apelidada de remédio anti-superbactérias; e agora a BR102012017025-6, que trata de um processo para a produção de ésteres graxos.

 

Em outras palavras, trata-se de uma nova tecnologia para a produção de ésteres combustíveis, por fluxo continuo ou batelada, a partir da esterificação alcoólica de ácidos graxos livres obtidos pela hidrolise de óleos vegetais, gorduras animais ou do refino de óleos vegetais, óleos de frituras, rejeitos de óleos industriais, esgotos orgânicos, utilizando um suporte poroso para convenção e o ácido clorídrico no estado gasoso como um catalisador homogêneo. O processo inventivo alcança 99% de rendimento sem dificuldades de reaproveitamento do catalisador e de álcool, e possui aplicação nas indústrias química e agropecuária, nos setores energéticos e em setores com atividade de reciclagem e de conservação ambiental. "Mais uma vez, nossos parabéns pela excelência como pesquisador, inventor e gestor dessa Magnífica INOVA-UFPB!", destaca o Diretor de Propriedade Intelectual. Por fim, os diretores e ex-diretor-presidente ressaltam a importância dos "meninos de ouro" da INOVA-UFPB para essas conquistas: "deixamos o nosso muito obrigado ao Hilton Vinícius Maia Lins Fialho, ao Iungue Estevam de Araújo Brandão e ao  José Bezerra Honório", frisaram unânimes. 

 

Fonte: DPI/INOVA-UFPB.