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Mais uma vez a UFPB é TOP 5 entre empresas e instituições nacionais com mais patentes depositadas.

Desde 2018 a UFPB tem figurado no TOP 5 do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) como uma das organizações nacionais que mais depositam patentes de invenção. O ranking do INPI sempre apresenta o resultado dos depósitos realizados no ano anterior, ou seja, o Ranking de 2018 apresenta os resultados de 2017.
por Cleverton R. Fernandes publicado: 06/10/2021 13h51, última modificação: 12/11/2024 08h37
UFPB ficou em terceiro lugar no Ranking do INPI 2021.

UFPB ficou em terceiro lugar no Ranking do INPI 2021.

Desde 2018 a UFPB tem figurado no TOP 5 do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) como uma das organizações nacionais que mais depositam patentes de invenção. O ranking do INPI sempre apresenta o resultado dos depósitos realizados no ano anterior, ou seja, o Ranking de 2018 apresenta os resultados de 2017.

 

No Ranking de 2018 (2017) ficamos na quarta colocação com 66 depósitos efetivados. Em 2019 (2018) e em 2020 (2019) ficamos em primeiro lugar com, respectivamente, 94 e 100 depósitos! Em 2021 (2020) atingimos a terceira colocação atrás da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e da Petrobrás (Petróleo Brasileiro S.A.). Juntas, UFCG e UFPB em 2020 somaram 3,32% de participação entre os 50 depositantes de patentes de invenção do Brasil.

 

 

No Ranking de 2021 (2020) a quarta colocada foi a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e em quinto lugar, empatadas, a Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), respectivamente com 63 e 55/55 depósitos efetivados. A UFPE fecha o TOP 5. São três Instituições de Ensino Superior Públicas do Nordeste no topo.

 

Em termos de registros de programas de computador (softwares) o destaque vai para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, segunda colocada; enquanto que a Universidade Federal de Alagoas fecha o TOP 5 nessa categoria em quinta colocada. A UFCG e a UFPB ficaram, respectivamente, em 15ª e 30ª posição, com 22 e 14 registros, nessa ordem.

 

De acordo com o Diretor de Propriedade Intelectual (DPI) da INOVA-UFPB, Dr. Cleverton Fernandes, “os resultados recentes nos Rankings são fruto da estratégia Institucional até 2020 em proteger adequadamente as criações dos nossos pesquisadores e potencializar a visibilidade da UFPB perante o mercado e isso tem dado resultado com o aumento crescente de parceiros do meio empresarial buscando a nossa universidade para firmar acordos, contratos e ações cooperativas em pesquisa, desenvolvimento e inovação”. Ainda segundo ele, “antes de 2019 praticamente não tínhamos convênios com a ênfase em inovação e com parceiros empresariais, já a partir de 2019 passamos a contar com dez processos dessa natureza e em 2020 pulamos para 16 contratos! Esse ano já passamos dos 13 o que demonstra que a imagem da UFPB para o mercado da economia criativa tem se tornado bastante atrativa e muito fruto desses Rankings”. “Durante anos buscamos disseminar a cultura da propriedade intelectual e inovação em nossa comunidade acadêmica; foram várias ações, prêmios de inovação Delby Fernandes, novas Resoluções etc., inclusive após a Resolução Nº 018/2017 foi que tivemos o grande salto!”, reforço ele e continua, “tudo isso são passos importantes para não apenas buscarmos licenciar as propriedades intelectuais já depositadas no INPI, mas iniciar parcerias universidade-empresa desde a origem das criações e novos depósitos de propriedade intelectual, o que potencializa e aumentam as chances dos produtos serem lançados no mercado, um resultado ganha-ganha para todos”.

 

O ex-Presidente da INOVA-UFPB até o final de 2020, Prof. Dr. Petrônio Filgueiras de Athayde Filho, demonstrou muita alegria com o resultado. Em nota ele publicou no Instagram: “(...) posso dizer que fechei com chave de ouro a minha gestão como CEO da INOVA-UFPB, deixando a marca como a maior universidade depositante de pedidos de patentes do Brasil nos últimos tempos”, ressaltando seus parabéns a toda equipe. Curiosamente entre os últimos três anos contabilizados nos Rankings (2018-2020) a UFCG e a UFPB empataram com 268 depósitos de pedidos de patentes de invenção!       

 

Da esquerda para a direita: Dr. Cleverton, Ex-CEO Prof. Petrônio, Esp. Vinícius e Henry Suzuki da Axonal Ltda.

 

O resultado do Ranking 2021 (2020), conforme o Esp. Hilton Vinícius Fialho que é Agente de Inovação na DPI, “nos dá muito orgulho porque vemos que os pesquisadores estão buscando proteger suas criações, suas invenções, mas também não podemos esquecer que os depósitos de patentes e programas de computador não são um fim em si mesmo: o nosso principal objetivo é escoar todo esse patrimônio intelectual por meio das ações da Diretoria de Transferência e Licenciamento Tecnológico, da Diretoria de Incubação Empresarial de Base Tecnológica e, claro, de convênios e contratos prévios, permitindo cotitularidades empresarias que já engatem essas criações direto no mercado”.

 

A Profa. Dra. Kelly Gomes parabenizou a equipe da DPI pelos resultados atingidos até 2020, destacando que “de 2017 até hoje a equipe da DPI é composta pela dupla ‘Cleverton Fernandes e Hilton Vinícius Fialho’, e que mesmo reduzida conseguiu brilhantes feitos”. Além disso, ela reforça um pouco a fala do Vinícius ao destacar que “a partir da gestão do Prof. Dr. Fernando Perazzo a INOVA-UFPB, por recomendações de auditorias externas, passou a tramitar os processos de registro e proteções patentárias por todas as três diretorias, sendo esse trâmite muito importante para que todos estejam alinhados e já com ações voltadas ao mercado”. Ela continua afirmando que vê com bons olhos as novas estratégias e reforços para que as tecnologias saiam da prateleira e ganhem o mercado. “Atualmente estamos dedicando grande esforço na área de transferência tecnológica e incubação, inclusive credenciadas como unidade Embrapii; já temos um portfólio enorme de propriedade intelectual, são mais de 450 títulos, tudo isso precisa dar resultado, chegar na ponta, no mercado e o nosso foco é esse agora; a DPI já está consolidada, faltam as outras diretorias e vamos avançar nessa meta e conseguir! Toda equipe está engajada com essa finalidade”. 

 

No momento atual, por meio da INOVA-UFPB, a universidade já tem uma empresa incubada, a YBY Inovações Biotecnológicas, e dois licenciamentos gerando retornos financeiros. Além disso, a INOVA-UFPB está com Edital aberto para credenciamento dos Núcleos de Incubação, bem como nos procedimentos finais para abertura do Edital de Incubação de Startups da UFPB.

 

Fonte: INOVA-UFPB.