Monografia apresentada ao Curso de Bacharelado em Geografia da Universidade Federal da Paraíba, em cumprimento às exigências para obtenção do título de Bacharel em Geografia, sob orientação do Prof. Ms. Magno Erasto de Araújo. Resumo: O presente trabalho procura explicar as formas do modelado terrestre, discutindo suas origens e traçando uma linha de raciocínio sobre a evolução geomorfológica da área. A área em estudo é um assentamento de reforma agrária denominado APASA do Abiaí, o qual encontra-se localizado no município de Pitimbu, na microrregião Litoral Sul, no Estado da Paraíba. Para realização dessa pesquisa utilizou-se o método clássico na realização dos estudos geomorfológicos e ambientais, ou seja, o método analógico dedutivo. Esse consiste na obtenção de informações do terreno ou da paisagem, que individualizados e cartografados, são referencial básico para o entendimento das formas do relevo e seus processos evolutivos, quando comparados com áreas semelhantes, bastante pesquisadas em diversas partes do mundo. Para tanto, a fundamentação teórica tomou como base autores da Geomorfologia e de áreas afins, a exemplo de TEIXEIRA (2000), SUGUIO (1999), CHRISTOFOLETTI (1980), ARAÚJO (1993), PENTEADO (1978), MABESOONE (1975, 1988, 1991, 1994), e AMARAL (1987). As técnicas do geoprocessamento associadas aos softwares de desenho gráfico foram às ferramentas utilizadas para compor os mapas existentes nesse trabalho. A análise das formas e dos processos fornece conhecimento sobre os aspectos e a dinâmica do meio natural. Conhecer e entender o funcionamento desses aspectos é essencial para o planejamento das ações sobre o território, na medida em que esse conhecimento dá suporte para intervenções no meio sem necessariamente interferir no equilíbrio entre as partes.
TCC
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para obtenção do título de Licenciada em Ciências Agrárias, pelo Curso de Graduação em Ciências Agrárias Licenciatura Plena do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. Resumo: Os cupins são insetos sociais que vivem em total interdependente, existem em uma extensa diversidade de espécies e habitam as regiões tropicais do planeta. São insetos que degradam a celulose encontrada em madeira das mais distintas formas e é da celulose que os cupins retiram os nutrientes de que necessitam. Com a urbanização crescente os cupins passaram a se alimentar da madeira que compõe as estruturas das construções, residências, prédios públicos e outras edificações são afetadas, principalmente pelos cupins arbóreos a exemplo do Nasutitermes sp. que passa a atuar como praga urbana acarretando prejuízos financeiros e até sanitários à população. Visto que esse fato se configura em uma problemática e que o controle desses insetos praga se dá majoritariamente de forma química, ou seja, são utilizados agrotóxicos que resultam em problemas de saúde à população, em desenvolvimento de resistência nos insetos e ainda são ineficazes no controle, torna-se necessário estudar métodos de controle natural de cupins. Um método que vem sendo estudado é o uso de extratos vegetais de diferentes plantas. Com isso esse trabalho objetivou Avaliar a eficiência de controle de cupins utilizando alguns extratos vegetais. O procedimento experimental foi condizido no CCHSA/UFPB - Campus – III – Bananeiras – PB. Foram utilizados 400 espécimes de cupins Nasutitermes sp. e os vegetais foram: Ipê Roxo (Tabebuia avellanedae L.), Alecrim (Rosmarinus Officinalis), Senna (Senna alexandrina Miller), Pimenta do Reino (Piper nigrum), Cominho (Cominum cyminum), Cravo da índia (Caryophilus aromaticus), Gengibre (Zingiber officinalis), Semente de Coentro (Coriandrum sativum L.), Alho (Allium sativum). Foram realizados dois bioensaios onde foram testados duas formas de extratos vegetais, o extrato seco (pó vegetal) e o extrato etanólico. No bioensaio I os pós vegetais com desempenho mais significativo foram os pós de Pimenta do Reino, o Cominho, o Cravo da índia, o Gengibre, a Semente de Coentro e o Alho. Já no Bioensaio II com os extratos etanólicos, as espécies que mais se destacaram quanto a letalidade foram a Pimenta do Reino o Cravo da índia e a Semente de Coentro, isso após 3 dias de avaliação. Diante do estudo realizado podemos dizer que os extratos vegetais de Pimenta do Reino e Cravo da índia são indicados para o controle de cupins Nasutitermes sp. nos dois métodos de aplicação estudados em laboratório.