PAISAGENS, GEOSSÍMBOLOS E DIMENSÕES DA CULTURA EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS
por Maria de Fátima Ferreira Rodrigues
—
última modificação
28/11/2016 12h13
Publicado na Mercator, Fortaleza, v. 10, n. 22, p. 103-121, mai./ago. 2011. Resumo: Este trabalho tem como objetivo interpretar as estratégias de resistência de comunidades quilombolas da
Paraíba, com destaque para alguns aspectos da memória social que coloca em cena a alteridade, e também
conquistas decorrentes de processos organizativos fundados num ideal democrático, cujos argumentos políticos
estão respaldados em pressupostos históricos e em Tratados Internacionais ratifi cados pelo Estado
brasileiro. Adotamos como referência para a pesquisa, duas escalas de análise: a escala estadual, com a qual
trabalhamos a pesquisa documental e dados quantitativos, aportados em órgãos e portais especializados, e a
escala local com a qual trabalhamos as comunidades de Caiana dos Crioulos, Pitombeira e Paratibe. Utilizamos
como principais referências teóricas ANJOS (2006), RATTS (2003) e ARRUTI (2003), para abordarmos o
território e a questão étnica; ALMEIDA (2004), HAESBAERT (2004a, 2008b) e ANDRADE (1995), para
discutirmos o território do ponto de vista institucional e simbólico; ancoramos-nos em HALBWACHS
(1990), BOSI (1992) e LE GOFF (1994) para registrar aspectos signifi cativos da memória coletiva, dada a
sua importância no processo identitário e, para nos fundamentarmos sobre os procedimentos adequados a uma
abordagem oral na pesquisa, buscamos apoio em QUEIROZ (1988) e AMADO, J.; FERREIRA, M.M. (2001).
650-2556-7-PB.pdf — 2018 KB